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Ábila decide, Cruzeiro supera São Paulo na estreia do Brasileiro e ameniza pressão Mano destaca reação do Cruzeiro e enaltece jogadores: 'Merecem os elogios pela vitória'De novo titular do Cruzeiro, Fábio desabafa: 'Infelizmente as pessoas não reconhecem a história'Dedé agradece apoio de companheiros e garante união do Cruzeiro: 'Fechadíssimo'Pelo ritmo de jogo que a posição exige, Mano descartou um revezamento entre Fábio e Rafael na sequência dessa temporada. ”Acho que a posição é muito delicada para fazer revezamento. Há algum tempo atrás, quando o Fábio foi liberado totalmente e tecnicamente estava numa condição muito próxima de Rafael, eu precisava tomar uma decisão sobre a posição. Chamei o Fábio, conversei com ele, mostrei que numa reta final de competição o risco era relativamente grande para fazer isso naquele momento, mas que, tão logo passasse, ele ia ter a oportunidade de defender a sua titularidade, que construiu com anos e anos com muito mérito no Cruzeiro. É um dos maiores ídolos senão o maior ídolo que nós temos no nosso grupo. É isso que fiz. Então o campo vai mostrar quem vai ser o titular do Cruzeiro”.
Fábio admitiu que, por sua história dentro do Cruzeiro, sempre achou que poderia ter voltado ao time antes. De qualquer forma, ele respeitou o posicionamento de Mano Menezes e aproveitou o tempo na reserva para aprimorar a forma técnica.
”Pude me preparar cada vez melhor. Cada dia que passava, que não jogava, pude aperfeiçoar, treinar mais e esperar a oportunidade. Tenho as minhas convicções, o que eu achava que tinha que acontecer, mas naquele momento eu tinha que pensar não na minha vontade, mas na vontade de estar com o grupo, passando força, confiando em quem estava jogando. O mais importante era o Cruzeiro. E trabalhei muito, como sempre fiz, respeitei sempre todos, independentemente de estar jogando ou não, e sabia que Deus tinha preparado o retorno na hora certa”, declarou.
Contra o São Paulo, Fábio chegou à partida de número 707 com a camisa do Cruzeiro.
Rafael, por sua vez, tem 87 jogos pelo Cruzeiro, 26 realizados este ano, incluindo um amistoso.
”Já estava meio que pré-determinado o Rafael terminar as competições que ele começou, e eu tenho que me colocar também no lugar do Rafael, estava vindo numa final de campeonato e nada mais justo que ele jogar. Eu queria jogar, mas o mais importante era o grupo. Independentemente da minha vontade, o mais importante era o grupo. Deus sabe o momento certo e era hoje, contra o São Paulo”, concluiu Fábio.