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Cruzeiro negocia acordo com banco gaúcho por maior patrocínio de sua história

Clube celeste espera anunciar novo parceiro nas próximas semanas

Tiago Mattar
Camisa do Cruzeiro deverá ter marca do Banco Renner estampada em seu espaço mais nobre - Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A. Press
Além de reforços, o Cruzeiro espera anunciar nos próximos dias o acerto com um novo patrocinador máster. Conforme apurou o Superesportes, o clube tem negociações com o Banco Renner, do Rio Grande do Sul, que estamparia sua marca no espaço mais nobre do uniforme celeste. Não há detalhes do contrato, mas pelos números tratados esse será o maior patrocínio da história da Raposa. De acordo com fontes ouvidas pela reportagem, os números superam, e muito, o acordo anterior com a Caixa Econômica Federal.

A estatal estampou sua marca no uniforme celeste entre 2016 e 2018 e acertou valor fixo de R$10 milhões no último contrato assinado. Com bonificações pela conquista da Copa do Brasil, o Cruzeiro embolsou mais R$500 mil no ano passado. As conversas pela renovação desse vínculo não aconteceram pelo desinteresse da diretoria celeste e pela intenção do novo governo de romper parcerias com clubes brasileiros. 

As negociações entre Cruzeiro e Banco Renner foram as que mais caminharam nos últimos dias, mas o departamento comercial do clube mantém tratativas com outros grupos. Os responsáveis pelos contatos são o diretor da pasta, Renê Salviano, e o diretor-geral do clube, Sérgio Nonato. Ambos estão dedicados para encontrar um substituto para a Caixa antes da estreia do time na temporada.
O primeiro compromisso da equipe de Mano Menezes em 2019 está marcado para o próximo sábado, às 16h30, em duelo contra o Guarani, no Farião.

Em meados dos anos 90, o grupo Renner estampou a marca de sua fábrica de tintas na camisa do Grêmio. Posteriormente, a companhia acabou desmembrada. Atualmente, o banco, especializado em crédito consignado e financiamento de veículos, é administrado pela família Renner e pelo Grupo Record, que adquiriu 49% das ações em operação realizada em outubro de 2009.

A direção do Banco Renner não foi encontrada para comentar as negociações.  

Multinacional chinesa

Ainda em 2018, a multinacional chinesa Ledman, especializada na fabricação de LEDs, foi outra empresa que negociou para estampar sua marca no uniforme cruzeirense. Na época, as conversas foram lideradas pelo então vice-presidente executivo, Marco Antônio Lage. O profissional acabou deixando o clube em dezembro. O grupo ofereceu cerca de 14 milhões de dólares (cerca de R$ 52 milhões) por quatro anos de contrato, mas tinha intenção de participar dos direitos econômicos de jogadores da base. A hipótese foi rechaçada pelo departamento de futebol.
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