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Cruzeiro: diretoria e empresários participam de reunião sobre clube-empresa

Tema do encontro foi a chance de transformar o clube em S/A

21/06/2021 22:39 / atualizado em 22/06/2021 07:53
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Empresários falaram sobre a chance de o clube virar empresa
foto: Divulgação/Cruzeiro

Empresários falaram sobre a chance de o clube virar empresa

O Cruzeiro promoveu nesta segunda-feira um encontro entre dirigentes e empresários para discutir a intenção de transformar o clube em empresa. Por meio de nota no site oficial, a Raposa informou que "os presentes na reunião farão parte de um grupo de discussão permanente e se mostraram dispostos a auxiliarem nas conversas sobre captação, governança e demais diretrizes que permeiam o projeto".


Já a diretoria do Cruzeiro contou com Sérgio Santos Rodrigues (presidente),  Paulo Assis (diretor de operações), André Argolo (diretor executivo de esportes), Flávio Boson (superintendente jurídico) e Rodrigo Moreira (superintendente de comunicação, inovação e digital), além do advogado Tiago Fantini, do Comitê de Governança, Gestão e Compliance do clube.

Completaram a mesa Pedro Daniel e Gabriel Souza, representantes das consultorias Ernst & Young e Alvarez & Marsal; e o presidente do Conselho Deliberativo da Raposa, Nagib Geraldo Simões.

No comunicado, o Cruzeiro afirmou que pretende receber outros empresários, como Aquiles Diniz, Régis Campos e Vittorio Medioli. O convite também foi estendido a Pedro Lourenço, dono do Supermercados BH e principal parceiro celeste.

Em razão de discordâncias com algumas decisões de Sérgio Rodrigues, Pedrinho resolveu se afastar do departamento de futebol do clube. Na última sexta-feira, ele afirmou ao jornalista Jaime Júnior, da TV Globo, que não compareceria ao encontro desta segunda.

À espera da aprovação do Projeto de Lei 5516/2019, em tramitação na Câmara dos Deputados, o Cruzeiro precisaria realizar uma assembleia no Conselho para aprovação do clube-empresa, conforme determinação de seu Estatuto. A instituição ainda teria de ser acionista majoritária, ao passo que os investidores ficariam no máximo com 49%.

A transformação do Cruzeiro em Sociedade Anônima do Futebol (SAF) é considerada a melhor saída para a resolução dos problemas financeiros da instituição, que está pelo segundo ano seguido na Série B do Campeonato Brasileiro e tem potencial de arrecadação muito inferior ao tamanho de sua dívida. O balanço do exercício de 2020 contabilizou um passivo de R$897 milhões, ante um faturamento inferior a R$120 milhões.


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