O presidente do Barcelona, Joan Laporta, revelou que o prolongamento do contrato do craque Lionel Messi representaria um "risco" financeiro para o clube, que passa por uma crise econômica. Por isso não houve prorrogação do contrato com o argentino, decisão que ainda repercute no mundo do futebol. Especialmente porque agora todos querem saber qual será o destino do astro.

Na coletiva de imprensa, o dirigente esclareceu que a decisão foi a "melhor" para as duas partes. Além disso, Laporta admitiu que o argentino já possui em mãos "outras propostas", mas não revelou de quais clubes.

Apesar do interesse de Messi em seguir na Catalunha, Laporta comentou que a dimensão do investimento para manter o craque poderia colocar em risco as finanças do Barça.

"Um investimento com essa dimensão para mantê-lo envolvia alguns riscos que estávamos dispostos a correr, mas quando nós entendemos os detalhes da situação do clube, não o fizemos para evitar mais riscos adiante", declarou o presidente.

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 Laporta, que foi eleito em março com a promessa de manter o ídolo argentino, também acusou o fair-play financeiro de La Liga, que organiza o Campeonato Espanhol, de tê-lo impedido de atingir o objetivo.

"A situação que herdamos é abominável. Os salários dos esportes representam 110% da receita do clube, não temos margem para eles. Conhecíamos a situação desde que chegamos, mas os números que vimos são piores do que pensávamos", comentou.

Em 21 anos no Barcelona, Messi anotou 672 gols em 778 jogos como profissional. Além disso, conquistou diversos títulos, como quatro Champions League, três Mundiais de Clubes e 10 Campeonatos Espanhóis.

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