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Quem é Mosimane: técnico do Al Ahly tem trajetória semelhante à de Abel

No Al Ahly desde 30 de setembro de 2020, Pitso Mosimane conquistou duas vezes seguidas a Liga dos Campeões Africana. Uma delas, sobre o rival egípcio Zamalek

08/02/2022 10:13 / atualizado em 08/02/2022 10:37
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Aos 57 anos, Pitso Mosimane, técnico do Al Ahly, faz muito sucesso no futebol africano
foto: KARIM JAAFAR/AFP

Aos 57 anos, Pitso Mosimane, técnico do Al Ahly, faz muito sucesso no futebol africano

Palmeiras e Al Ahly disputam a semifinal do Mundial de Clubes nesta terça-feira, às 13h30 (horário de Brasília), no Estádio Al Nahyan, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. À beira do campo, as equipes são comandadas por treinadores que trilharam caminhos semelhantes nos últimos anos.




Aos 57 anos, Pitso Mosimane faz muito sucesso no futebol africano. Nascido na África do Sul, treinou a seleção nacional entre 2010 e 2012, mas brilhou mesmo pelo Mamelodi Sundowns. Afinal, levou o time de Pretoria ao inédito título da Liga dos Campeões Africana, em 2016.

Após se destacar pela equipe de seu país natal, foi contratado pelo Al Ahly em 30 de setembro de 2020, estreando no comando da equipe em outubro. A partir de então, a ascensão do clube foi meteórica, conquistando duas vezes consecutivas a Liga dos Campeões Africana. Uma delas, inclusive, sobre o rival egípcio Zamalek.

Coincidentemente, Abel Ferreira foi anunciado como treinador do Palmeiras no dia 30 de outubro de 2020, estreando na semana seguinte. Além das datas próximas, o português atingiu feito muito parecido com o do técnico sul-africano, levando o Palestra às conquistas das edições de 2020 e 2021 da Libertadores.

 

Lista de melhores treinadores


Na segunda-feira, Abel concedeu entrevista em Abu Dhabi e foi perguntado sobre o fato de não ter aparecido em nenhuma das listas que elegem os melhores treinadores do mundo nas últimas temporadas, assim como Pitso Mosimane.



Como esperado, o técnico minimizou esse detalhe.

"Eu quero que a minha mulher e minhas filhas gostem de mim, faço tudo para que gostem de mim, da mesma forma com a minha presidente e meus jogadores. O resto, vocês sabem que não sou de dar entrevistas, não sou de aparecer, gosto de estar no meu canto. Faço aquilo que sei: treinar a ajudar os meus jogadores. O resto, não controlo. Não sou eu que tenho a missão de estar à procura de quem são os melhores, eu não vivo com recordes ou história", disse Abel.

"Já disse que minha filosofia de vida é ser feliz. O que dizem os outros, tanto faz, seja elogio ou crítica. Respeito todas as decisões e opiniões, sou muito focado no meu trabalho, na minha família, no Palmeiras e, sobretudo, nos jogadores. São eles que me tornam um melhor treinador", completou.

Na edição do ano passado do Mundial, Palmeiras e Al Ahly se enfrentaram na decisão pelo terceiro lugar. Nos pênaltis, o time comandado por Pitso Mosimane superou o de Abel.

 


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