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Presidente do Barcelona defende Superliga 'atrativa, justa e competitiva'

Primeira competição proposta neste formato fracassou entre os clubes fundadores e recebeu fortes represálias da Uefa e da Fifa

10/10/2022 10:07 / atualizado em 10/10/2022 10:16
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Primeira competição proposta neste formato fracassou entre os clubes fundadores e recebeu fortes represálias da Uefa e da Fifa
foto: Pau Barrena / AFP

Primeira competição proposta neste formato fracassou entre os clubes fundadores e recebeu fortes represálias da Uefa e da Fifa


 
O presidente do Barcelona, Joan Laporta, voltou a se mostrar a favor de um projeto da Superliga Europeia "mais atraente, justo e competitivo" e "baseado na meritocracia", nesse domingo (9/10) na assembleia geral do clube. 
 
 

"Com a Superliga, os clubes vão reger o próprio destino, seremos nós que organizaremos a competição", disse Laporta durante seu discurso de abertura na assembleia geral ordinária do Barça, para a qual foram convocados os 4.451 representantes dos sócios do clube. 

"A situação dos clubes é muito preocupante. Assumimos todos os custos e todos os riscos", disse Laporta. "O futebol europeu está em uma dinâmica negativa em termos de público e captação de novos torcedores, jovens atraídos por outras formas de lazer. Se somarmos os clubes estaduais, isso cria uma situação muito delicada", explicou o dirigente 'blaugrana'.

"A Superliga vai lidar com todos esses problemas e vai proporcionar uma competição muito mais atrativa, justa e competitiva", assegurou Laporta. 

"Faz rir que os clubes estaduais digam que aqueles de nós que estamos na Superliga são os ricos. A Superliga será uma Liga aberta, baseada na meritocracia, e que trabalharemos para respeitar as ligas estaduais", destacou. 

"Tenho certeza de que se pudermos trabalhar em liberdade, vamos propor um formato ao gosto de todos. Em breve haverá uma resolução e um caminho de diálogo será aberto", insistiu o presidente do Barça. 

Laporta falou da decisão que o Tribunal de Justiça da UE em Luxemburgo deve tomar sobre um abuso de posição dominante condenado pela Uefa. O conselho geral do CJUE deve dar um parecer consultivo em 15 de dezembro e a decisão final está prevista para o início de 2023.


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