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Tatuagem íntima de Dani Alves pode ser prova de agressão sexual, diz jornal

Lateral-direito está preso em Barcelona e sem clube desde a última sexta-feira (20), após o Pumas-MEX rescindir o contrato com jogador

23/01/2023 17:55 / atualizado em 23/01/2023 18:08
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Daniel Alves defendeu a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2022, no Catar
foto: Nelson Almeida/AFP

Daniel Alves defendeu a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2022, no Catar

Uma tatuagem íntima pode ser decisiva na condenação de Daniel Alves por estupro em Barcelona, na Espanha. O lateral-direito está preso de forma preventiva e sem clube desde a última sexta-feira (20), quando teve o contrato rescindido com o Pumas, do México.



Segundo o jornal espanhol El Mundo, a mulher que acusa Dani Alves de agressão sexual afirmou que o ex-jogador da Seleção Brasileira tem uma tatuagem na parte inferior do abdômen: uma meia-lua. Esse relato, segundo o periódico, serviu para provar que o lateral brasileiro de 39 anos ficou pelo menos sem roupa com a vítima.

Nesta segunda-feira (23), Dani Alves foi transferido da prisão de Brians 1 para a Brians 2, ambas em Barcelona. O motivo é que a segunda tem menos pessoas presas, o que impactaria menos o funcionamento da cadeia em razão da presença do atleta.

O suposto estupro ocorreu em dezembro de 2022, em uma boate de Barcelona. A detenção de Dani Alves ocorreu por meio da Secretaria de Medidas Penais, Reinserção e Atenção à Vítima do Departamento de Justiça da Catalunha, após o jogador se contradizer a partir do depoimento da vítima.

A vítima renunciou ao direito de pedir uma indenização em dinheiro como forma de compensação pela agressão. Seu objetivo, diz, é ter justiça e fazer com que Dani Alves pague com a prisão.

Nesse domingo (22), a notícia de que Dani Alves e a vítima haviam ficado 16 minutos no banheiro da boate foi um baque para a equipe do brasileiro, que se apegava a outra informação divulgada anteriormente: a de que o tempo passado pelos dois dentro do banheiro da área vip era de apenas 47 segundos.

Outro ponto foram as mudanças de versões do jogador, que inicialmente havia dito que nunca vira a vítima. Depois disse que a viu e que ela tinha se jogado em cima dele. Ele justificou que manteve a primeira versão para proteger a jovem. Mais tarde, pressionado, finalmente admitiu que houve relação sexual, mas que ela foi consensual.

A defesa do atleta prepara um recurso para a soltura de Dani Alves e consequente prisão domiciliar.


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