Após a prisão de três dos seus torcedores por suspeita de crime de ódio na manhã desta terça-feira (23), o Valencia confirmou se tratar de pessoas que estavam no Camp de Mestalla no último domingo, na partida contra o Real Madrid, quando Vinicius Jr foi alvo de ataques racistas.
Em nota, o clube disse estar cooperando com a autoridades espanholas para identificação dos responsáveis pelas injúrias.
- O Valencia está cooperando com as autoridades na investigação para eliminar o racismo no Camp de Mestalla. O clube reitera sua condenação enérgica e sua posição firme contra o racismo e todas as formas de violência, e agirá com a mesma firmeza com todos os identificados, aplicando a medida mais severa: expulsando-os para sempre do estádio - diz o comunicado.
- O Valencia não tolera nenhum tipo de ataque racista. O racismo não tem lugar no nosso clube.
O clube reiterou sua posição anterior, de que os ataques foram proferidos por parte da torcida, não por todo o estádio.
- A partida foi transmitida ao vivo e é completamente falso que o estádio inteiro estivesse proferindo insultos racistas. Houve muita confusão e desinformação nos últimos dias. O Valencia quer exigir responsabilidade e rigor - prossegue o pronunciamento.
- É uma questão muito delicada e todos devem se ater aos fatos. Não podemos aceitar que o torcedor seja rotulado como racista. Isso não é verdade. Pedimos respeito. Nâo há lugar para o racismo no futebol ou na sociedade. O Valencia condena veementemente o racismo.
Na manhã desta terça-feira (23), sete pessoas foram presas pela polícia espanhola na investigação que apura os crimes de ódio contra o atacante brasileiro.
Três deles, em Valencia, foram apontados como um dos que chamaram Vini de macaco durante o clássico no estádio Mestalla. Ainda não há mais informações sobre quem são os detidos.