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Chateado, Marinho revela que Santos recusou ofertas de Atlético e Palmeiras

Atacante abriu jogo em live com jornalista e se diz vítima de erro médico

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Marinho voltou a treinar no Santos, mas não esconde chateação com a diretoria
foto: Ivan Storti/Santos

Marinho voltou a treinar no Santos, mas não esconde chateação com a diretoria


De volta aos treinos no Santos, o atacante Marinho foi assunto nesta terça-feira, mas fora de campo. Em live com o jornalista Ademir Quintino no Instagram, o jogador disse que passou por procedimento cirúrgico que resultou em cinco pontos na perna esquerda, o que não foi divulgado pelo Peixe. Ao mesmo tempo, ele revelou que houve propostas de Atlético e Palmeiras para ser negociado, mas o clube da Baixada recusou as ofertas. 

Marinho lamentou não ter sido negociado pelo Santos e nem mesmo procurado para antecipar uma renovação do vínculo. Com contrato até o fim de 2022, o atacante citou exemplos de colegas que foram vendidos pelo Peixe, como o venezuelano Soteldo, o zagueiros Lucas Veríssimo e Luan Peres e o meio-campista Diego Pituca, que segundo ele foram devidamente valorizados pelo Peixe. 

O camisa 11 praticamente pediu para ser negociado em dezembro. "Eu perguntei sobre isso, mas falaram que não tem condição de aumento ou plano de carreira. Não falaram nada e eu disse para pensarem se chegar algo de fora. 'Me deixa respirar'. Sempre pedi um time que brigasse por título. Soteldo, Luan Peres, Veríssimo, Alison, Pituca... Vi todos saindo e eu não saio também? Mas agora a situação não está boa, então vou continuar", garantiu. 

"Cheguei pela porta da frente, na primeira divisão, e vou sair com o Santos na primeira divisão. Estou fechado até o fim do campeonato. E que o presidente pense a respeito disso. Não quero sair de graça, pela porta da frente, e respirar. Eu preciso. Eu continuo no Santos, até porque o presidente recusou todas as propostas. Falei para o presidente que estou feliz, mas tenho 31 anos e se for bom para o Santos... Hoje eu não posso falar que vou aposentar no Santos. Falei para o presidente que depois do Campeonato Brasileiro (2020) eu gostaria de almejar coisas para a minha vida deixando a porta aberta. E hoje vejo um clima chato, como se eu tivesse feito muita m... aqui", avaliou.

"Se me bloquearem de novo, eu fico, mas nunca briguei. Continuei trabalhando. Certo (Atlético e Palmeiras). Mas foram recusadas. Meu contrato é até o fim do ano que vem. Santos precisa continuar na primeira divisão e eu respirar. Faltou o titulo para mim. Se as propostas foram recusadas, é porque presidente não viu que era momento de sair. Vou me dedicar até o último dia. E vamos ver sobre ano que vem. Se vier alguma situação, espero que o presidente pense também. Recebi proposta para ganhar muito dinheiro. Poderia colocar o clube na Justiça e não coloquei. Não é do meu caráter, eu respeito o clube. Não fiz e nem farei. Mas ficamos cinco meses sem receber. Nunca vou expor a instituição porque isso é chato. Eu não exponho o Santos aqui, mas sim uma situação. Eu precisava ter respaldo e não tive", comentou.

Erro médico


O Peixe, por meio do departamento de comunicação, informou à imprensa que o camisa 11 treinou normalmente nesta terça-feira, após se recuperar de lesão muscular e um hematoma na coxa esquerda. E o atacante foi ao Instagram para dizer que fez apenas uma parte do trabalho. Na sequência, o alvinegro expôs que o atleta atuou sem limitações na atividade.

Durante a live no Instagram, Marinho disse que foi vítima de erro médico, já que precisou passar por cirurgia na perna esquerda e recebeu cinco pontos no local. O Santos, por sua vez, não deu qualquer fnformaão sobre esse tipo de procedimento. 

"Cinco pontos na minha perna, terei que reformar a tatuagem. Abriram minha perna. Quando me perguntam na rua, eu tiro o curativo e mostro. Fui muito xingado nesse período, falaram que era migué", disse Marinho. "Sim, claro (foi um erro médico). E não me respaldaram, disseram que eu voltaria em 15 dias. Hoje voltei a treinar com o grupo, fiz uma parte do trabalho e tenho um ponto que não fechou ainda. Não tenho condição de jogar 90 minutos (contra o Bahia). A princípio, faço trabalho de passe, alguns trabalhos pra chutar. Daqui a pouco vou estar de boa", completou.


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