O treinador Guto Ferreira não escondeu a preocupação com a sequência. Segundo ele, o planejamento das viagens foi difícil, uma vez que a dosagem entre descanso, viagem e jogo é fundamental para o preparo da equipe. Ele também reconheceu a possibilidade do time implantar algum esquema de rodízio com o passar das rodadas do campeonato.
"Vamos ter que estar muito atentos com comportamentos e como cada jogador sai de cada partida para ser muito detalhista na parte de recuperação, e, também, dentro dessa situação, em termos de estratégia, de repente, utilizar se necessário algum tipo de rodízio da maneira mais lúcida que a gente vai ter aí para passar esses jogos, se deus quiser, com grandes resultados, com as vitórias que a gente precisa".
A experiência de quatro jogos em dez dias é inédita na Era Guto Ferreira. Na temporada, o mais perto que o Sport já esteve desse número foi ainda em fevereiro, quando fez quatro jogos em quatorze dias. À época, o Leão era treinado por Milton Cruz e as duas últimas partidas, derrotas contra Tombense e Santa Cruz derrubaram o técnico.
A situação ainda piora quando lembramos da falta de ritmo de jogo do Sport. Por causa da parada para a Copa América, a equipe chega para a maratona tendo feito apenas quatro jogos nos últimos quarenta dias. Dois confrontos pela Série B e dois jogos amistosos contra o CSA. A falta de ritmo, inclusive, já ficou perceptível após o Sport sofrer dois empates nos minutos finais dos confrontos contra São Bento e Cuiabá.
Agora, o Sport abre a sequência contra o Brasil de Pelotas-RS. O jogo acontece na Ilha do Retiro, às 20h da próxima segunda-feira. Na sequência, a equipe segue viagem para Curitiba, onde vai à Vila Capanema enfrentar o Paraná Clube. O confronto ocorre às 21h30 da próxima sexta-feira. Depois, o Sport faz dois jogos seguidos no Recife. No dia 29, o Leão recebe o Guarani e, no dia primeiro, o adversário será o Coritiba.