
Thiago foi campeão olímpico no Rio, com um salto de 6,03m, batendo o francês Renaud Lavillenie, que, até então, era o atual campeão e recordista olímpico, mas não passou dos 5,98m na final dos Jogos Olímpicos do Rio-2016. Após a façanha, porém, o ciclo olímpico do brasileiro foi apagado. A quarta posição na etapa de Xangai, na China, foi a melhor performance na Diamond League de 2017. Ele voltou a passar em branco na Diamond League em 2018, ano em que o melhor salto outdoor foi de 5,70m.

Pandemia
Em 2020, a pandemia de covid-19 deixou o atual campeão olímpico em situação ainda mais delicada. Com cortes no orçamento por causa da crise sanitária provocada pelo novo coronavírus, o Pinheiros demitiu o atleta. No retorno das competições, Thiago fez a melhor marca dele no ano com salto de 5,82m, no Meeting Istaf Berlim, na Alemanha, ficando com o terceiro lugar. Após essa competição, o agora atleta do Orcampi/Unimed-SP despediu-se da temporada europeia e não disputou a Diamond League de Roma.
Já Mondo, como é conhecido o jovem sueco, vem abocanhando sucessivas vitórias com larga vantagem aos adversários nas competições das últimas semanas. Nelas, além dos triunfos, Duplantis já vinha tentando bater o recorde mundial. Após as últimas cinco tentativas — o que implicou em 15 saltos —, o sueco passou pela almejada marca, de 6,15m, quebrando uma hegemonia que durava mais de três décadas. Aos 20, Thiago Braz tinha saltado no máximo 5,76m em ambiente indoor. Mas, vale lembrar, o brasileiro não era favorito nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 e surpreendeu justamente no principal momento da carreira.
Lendário Sergey Bubka
