Suspeito de atirar no campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Pereira do Nascimento Lo na noite de sábado (6/8), durante um show de pagode, o policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo se apresentou à Corregedoria da Polícia Militar nesse domingo (7/8).
Após relatar a sua versão do ocorrido para as autoridades, Henrique seria encaminhado ao Presídio Romão Gomes, "onde cumprirá prisão temporária de 30 dias e permanecerá à disposição da Justiça", conforme informou a Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo.
Tragédia
A tragédia aconteceu no clube Sírio, no bairro de Indianópolis, em São Paulo. Testemunhas apontam que o policial militar foi até a mesa em que estava Leandro Lo e pegou uma garrafa de bebida, iniciando uma discussão.
Em seguida, o lutador - oito vezes campeão mundial de jiu-jítsu - imobilizou o policial militar para acalmá-lo. Depois de solto, o policial teria ameaçado ir embora, mas sacou uma arma, acertou o atleta e fugiu.
O advogado de Leandro Lo, Ivan Siqueira Junior, declarou ao G1 que a morte cerebral de Leandro Lo estaria decretada.
Em nota oficial, o Esporte Clube Sírio destacou que se "solidariza com a família de Leandro Lo pelo lamentável incidente" ocorrido em um "evento realizado por terceiros". A instituição ainda avisou que está colaborando com as investigações do caso.
Homenagens
Após a confirmação da morte do atleta, amigos, lutadores e familiares prestaram homenagens a Leandro Lo.