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ELIMINATÓRIAS

Novo capitão, Daniel Alves minimiza tarja e destaca longevidade na Seleção Brasileira

Lateral-direito considera responsabilidade a mesma e exalta os dez anos na Seleção

postado em 05/09/2016 22:16 / atualizado em 05/09/2016 22:24

Pedro Martins/Mowa Press
O lateral direito Daniel Alves será o capitão da Seleção Brasileira contra a Colômbia, na noite desta terça-feira, na Arena da Amazônia. Em vias de completar dez anos a serviço do time nacional, o veterano não deu muita importância à tarja (que foi do zagueiro Miranda na vitória por 3 a 0 sobre o Equador), mas destacou a sua felicidade nas Eliminatórias para a Copa do Mundo.

“Não tenho mais responsabilidade do que antes pelo fato de ser capitão. Temos vários capitães aqui”, discursou Daniel Alves, nesta segunda-feira, apesar de se dizer honrado com a escolha de Tite.

A exemplo do que fazia no Corinthians, o técnico tem promovido um rodízio de capitães na Seleção desde que o atacante Neymar rejeitou a incumbência, após ser campeão olímpico. O astro do Barcelona era bastante cobrado por seu pavio curto quando ostentava a braçadeira.

“Temos várias lideranças na Seleção”, voltou a minimizar Daniel Alves. “Algumas são por experiência, outras por ter esse espírito, algumas futebolísticas… O importante é estar unido. Não acredito que haja uma importância no fato de ser capitão. Mas é, sim, uma honra ser o representante de toda essa galera, embora um grupo precise de um pouquinho da liderança de todos”, reforçou.

Daniel Alves está em evidência não apenas por capitanear a Seleção de Tite. O jogador da Juventus, da Itália, mostrou-se animado por completar uma década de trabalho na equipe nacional.

“Sempre é muito especial estar na Seleção Brasileira. Já é bastante tempo, com muitas vivências, umas melhores do que outras. Aquelas que não foram tão boas serviram de aprendizado. Espero não parar por aqui, mas fico muito feliz com essa marca que outros grandes jogadores também alcançaram. É especial”, discursou.

Como capitão, Daniel Alves terá também a missão de acalmar os ânimos dos seus companheiros. Os últimos encontros com a Colômbia foram tumultuados – com direito à punição para Neymar após briga na Copa América de 2015 e à joelhada de Zúñiga, que tirou o atacante brasileiro da Copa do Mundo de 2014.

“Somos jogadores de futebol, e não lutadores. A provocação sempre existiu, mas devemos ser mais inteligentes do que esse tipo de coisa. Sempre esperamos que haja paz e futebol. O espetáculo não é brigar nem fazer coisas que não tenham nada a ver com o esporte”, ensinou o capitão Daniel Alves.

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