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Minas visita o Sesi Bauru para garantir classificação à final da Superliga

Em vantagem após vitória em casa, mineiras encaram paulistas fora para fechar série semifinal e avançar mais uma vez à decisão

13/04/2022 08:02
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Kisy (esq) tem a confiança das jogadoras, como a central Thaísa, para substituir Dani Cuttino
foto: Orlando Bento/Minas

Kisy (esq) tem a confiança das jogadoras, como a central Thaísa, para substituir Dani Cuttino


O Minas encara o Sesi Bauru, nesta quarta-feira, às 21h, no Ginásio Panela de Pressão, em Bauru (SP), com o objetivo de fechar o playoff das semifinais e assegurar presença em mais uma decisão da Superliga Feminina. Campeão em 2018/19 e 2020/21 - em 2019/20 a competição não chegou ao fim por causa da pandemia -, o time mineiro almeja levantar mais uma taça. O duelo terá transmissão do SporTV2

No primeiro jogo, sábado passado, em casa, o Minas levou susto, mas reagiu com apoio da torcida que lotou a Arena Minas (3.600 pessoas) e venceu de virada, por 3 sets a 1. Dessa forma, as mineiras ficaram a um triunfo de assegurar presença na decisão, o que ocorrerá nesta terça-feira, em caso de novo êxito, agora fora de casa. 

O Sesi Bauru, terceiro colocado na fase de classificação - as minas-tenistas ficaram em segundo -, precisam vencer no Ginásio Panela de Pressão para manter vivo o sonho de chegar à final da Superliga. Em caso de triunfo paulista, o terceiro e derradeiro confronto das semis será no sábado, dia 16, às 21h30, na Arena Minas. 

Para o Minas, eliminar o Sesi Bauru será uma espécie de vingança, já que o time paulista bateu as mineiras na final da Copa Brasil de Vôlei, em Blumenau, Santa Catarina. Na ocasião, no Ginásio Galegão, as baruenses surpeenderam com grande volume de jogo e levantaram o troféu inédito com triunfo por 3 sets a 0. 

Até pelo retrospecto na temporada - o Sesi Bauru venceu o Minas no turno e no returno da Superliga, antes das semifinais -, as minas-tenistas adotam discurso de cautela para o desafio fora de casa. Mas a aposta está no bom entrosamento do grupo, comandado pelo trio formado pelas centrais Carol Gattaz e Thaísa e a levantadora Macris. 

DESFALQUE SENTIDO


Entretanto, um problema antes do primeiro duelo resultou em desfalque considerável para o técnico do Minas, Nicola Negro. O Minas perdeu a oposta Danielle Cuttino, que teve lesão no ligamento do polegar da mão esquerda no treinamento de sexta-feira passada e está fora do restante da Superliga. A norte-americana optou por fazer tratamento nos EUA e deixou o clube mineiro de forma precoce. 

Nicola Negro já tem a substituta escolhida: Kisy, de 22 anos, que vinha entrando no decorrer das partidas e já tem ritmo de jogo. O treinador italiano aposta em boa participação da jogadora na reta decisiva da Superliga. "É claro que não gostaríamos de perder a Cuttino, mas a Kisy é uma jogadora pronta para substituí-la", declarou. 

"Nossas opções no banco de reservas ficam limitadas, mas já provamos que somos uma equipe muito forte coletivamente. Neste jogo vamos encontrar uma atmosfera diferente, com a maioria da torcida contra, mas temos que ter a capacidade de repetir o desempenho do primeiro jogo e manter os pés no chão", acrescentou o treinador.

Kisy, por sua vez, disse que se sente segura com o apoio não só do comandante, mas de todo o grupo. "Todos tem me passado muita confiança dentro e fora de quadra. Enfrentamos algumas dificuldades ao longo da temporada, mas ao mesmo tempo mantivemos o foco na preparação e acredito que isso está refletindo positivamente no nosso jogo", afirmou a oposta, que chegou ao Minas na temporada anterior, após defender o Barueri. 


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