O técnico Demetrius, do Minas, está quebrando a cabeça há uma semana, desde o segundo confronto, quando seu time passou a ter um péssimo aproveitamento de ataque. No primeiro tempo do duelo da sexta-feira, marcou apenas 22 pontos, e, na quarta-feira, no segundo quarto, apenas oito pontos.
“Acho que o mais importante agora é a gente resgatar a confiança. Não podemos ficar abalados por uma derrota com uma margem grande, como também não poderíamos comemorar se a gente tivesse ganhado por uma margem grande. Temos de resgatar essa confiança, buscar melhorar em algumas situações, principalmente na parte defensiva e ofensiva, e acreditar que temos mais um jogo em que tudo é possível. A série ainda não foi fechada. Cabe a nós acreditar e tentar fazer um jogo de igual para igual, para passar um pouco de pressão para eles.”
O treinador lamenta não poder contar com o ala norte-americano Robby Collun, que era o cestinha do time. Muito do baixo aproveitamento de ataque é creditado à ausência do jogador. E para minimizar esse problema, os jogadores fizeram um pacto, ainda na primeira partida, de cada um se doar um pouco mais. Isso foi visto no primeiro embate e até mesmo no segundo, quando o time saiu de uma inferioridade de 26 pontos para o empate, forçando a disputa da prorrogação. Mas na última partida, não.
Já o técnico Leonardo Costa, do Macaé, tem gostado de como sua equipe passou a atuar depois do primeiro confronto. “Naquele primeiro jogo, não foi o jogo que estávamos acostumados a fazer. Não marcamos. Mas a partir do segundo, a defesa apareceu e conseguimos chegar a essa situação. Temos de manter a tranquilidade e jogar com calma.”
Os dois times estão definido. Demetrius escala o Minas com Caferata, Coelho, Bruno, Demétrio e Shilton. O Macaé vai com Jamaal, Eddy, Fernando Mineiro, Atílio e George.