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Presidente da Chapecoense oficializa os quatro primeiros reforços para a temporada de 2017

Fi a primeira vez que o presidente da Chape falou sobre reforços

postado em 23/12/2016 20:13 / atualizado em 24/12/2016 09:01

Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
Em reconstrução após o trágico acidente aéreo que matou boa parte de seu elenco, a Chapecoense aproveitou os últimos dias para dar os primeiros passos em negociações por jogadores. E nesta sexta-feira, o presidente do clube, Plínio David De Nes Filho, confirmou os quatro primeiros contratados para o ano que vem: o goleiro Elias, do Juventude, o zagueiro Douglas Grolli, do Cruzeiro, o meia Dodô, do Atlético, e o atacante Rossi, do Goiás.

Destas, a negociação de Grolli já havia sido confirmada pelo Cruzeiro, assim como a de Dodô, pelo Atlético. O atacante Rossi, por sua vez, anunciou nas redes sociais que defenderia a Chapecoense, enquanto o acordo de Elias já estava encaminhado. Esta sexta, no entanto, marcou a primeira vez que o presidente falou sobre o assunto.

"Nosso time será de jogadores valentes, guerreiros. Ainda mais agora que temos que homenagear aqueles que nos deixaram, e só podemos honrá-los com o trabalho. A formação do novo elenco também trará muitas alegrias, sem nunca, em nenhum momento, esquecermos daqueles bravos guerreiros que nos trouxeram onde estamos hoje", disse Plínio.

A tendência é que a Chapecoense ainda confirme outros nomes nos próximos dias. O volante Moisés, do Grêmio, estaria próximo de um acerto, assim como o atacante Wellington Paulista, que estava na Ponte Preta mas pertence ao Fluminense. Plínio, no entanto, descartou a contratação do goleiro Douglas, que pertence ao Corinthians e estava emprestado ao Grêmio.

Ainda na coletiva desta sexta, Plínio fez questão de agradecer a solidariedade de algumas empresas: a Netshoes, que realizou uma ação para venda de camisas da Chapecoense e repassou R$ 1 milhão ao clube, a Volkswagen, que doou um ônibus, e a Renault De Marco, que deu uma ambulância ao time catarinense.

Outro ponto elogiado pelo dirigente foi a iniciativa das torcidas organizadas do clube, que deixaram de lado qualquer rivalidade entre elas e prometeram estar unidas nas partidas da equipe. "São todos Chape. É um gesto com grande significado. E que sirva de exemplo para todo Brasil, para que tenhamos paz entre as torcidas."

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