A defesa de Nuzman entrou com um pedido de habeas corpus, que foi aceito pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por unanimidade nesta quinta.
Mesmo assim, o ex-presidente do COB continuará tendo algumas restrições, como não poder deixar o Rio de Janeiro, ter que entregar seu passaporte e não ter relações com nenhum outro indivíduo investigado no processo e nem com o Comitê.
Nuzman foi preso no dia 5 de outubro em uma ação da Polícia Federal denominada Unfair Play (jogo sujo). O ex-presidente do COB é acusado de participar da compra de votos para que o Rio de Janeiro fosse escolhido como sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
A acusação é de que Nuzman e o empresário Arthur Soares, conhecido como o “Rei Arthur”, participaram do pagamento de propina a Lamine Diack e Franck Fredericks, então membros do Comitê Olímpico Internacional (COI) e que tinham influência na época em que o Rio foi escolhido com sede.
Dessa maneira, Nuzman foi denunciado por corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisa.