O requerimento de Del Nero foi aberto por três advogados, entre eles o da CBF, Carlos Eugênio Lopes. O responsável por ceder ou não o habeas corpus é o ministro do STF, Gilmar Mendes, que entende não haver urgência e por isso ainda não julgou o pedido.
“Levando em conta não haver qualquer elemento que traga a certeza da convocação (para depor), tampouco da realização da indigitada solenidade na data referida pelos impetrantes, é inviável a análise, neste momento, do pleito de urgência”, declara o ministro, adiando sua decisão porque Del Nero ainda não foi chamado para falar na CPI do Futebol.
O presidente da CBF é suspeito de ser o “co-conspirador número 12” de uma investigação feita pela Justiça dos Estados Unidos, por isso se resguarda. Ele não sai do país desde maio, quando em viagem à Suíça viu de perto seu antecessor, José Maria Marín, ser preso por corrupção. Neste período, o cartola faltou em nove compromissos da Seleção Brasileira em que supostamente deveria estar.
