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Torcedor do Atlético completa em 19 horas caminhada de BH a Congonhas

Empresário Rodrigo Ferraz disse ter tomado um tombo, mas agradeceu o apoio que teve para cumprir a homenagem ao Galo e ao técnico Telê Santana

17/12/2021 08:59 / atualizado em 17/12/2021 11:25
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Rodrigo Ferraz disse que levou um tombo, atrasando a caminhada em 3 horas
foto: Reprodução

Rodrigo Ferraz disse que levou um tombo, atrasando a caminhada em 3 horas


Torcedor do Atlético, o empresário Rodrigo Ferraz, da cervejaria Albanos, completou o percurso de Belo Horizonte a Congonhas em 19 horas. Ele deixou a capital mineira às 5h da manhã de quinta e chegou à cidade da região Central do estado por volta de meia-noite. Na metade do trajeto, Ferraz disse ter levado um tombo, atrasando em três horas a caminhada, que foi inspirada em Telê Santana.



"Gente, o sonho do Telê foi realizado. Chegamos aqui na capela de Pires, em Congonhas. Levamos 19 horas. O mais legal da viagem é chegar aqui e ser recebido pelo pessoal que toma conta da capela, abriram as portas da capela para nos receber. Então, falar obrigado hoje é bacana, mas a gratidão tem um significado ainda maior. Gratidão a eles que esperaram três horas para eu chegar, a todos que torceram, a todos que apoiaram, gratidão a todos que buzinaram, gratidão a todos que acompanharam nas redes sociais", disse.

"Muita gente fala em força na perna, no braço, eu falo muito que nossa força está aqui, na cabeça, também está em Deus, tenho a força dos meus filhos, que me dão tanta força que nem eles sabem quanta força me dão. Gratidão a todos", acrescentou.

Ferraz explicou os percalços que enfrentou pelo caminho, que tem cerca de 80km. "Que custo, viu. Você não tem noção, eu levei um tombo na metade do caminho e atrasei umas três horas", disse o empresário, nas suas redes sociais.

"O Telê não poderia ter feito a promessa na igreja de Boa Viagem, não? Na igreja de Lourdes?", brincou Ferraz.

Em 1971, o técnico do Atlético, Telê Santana, o auxiliar-técnico Leo Coutinho, o diretor de futebol Nei Campos e o enfermeiro Otacílio caminharam até próximo à capela da Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no distrito de Pires, em Congonhas. Mas um problema no caminho interrompeu a caminhada: Neri Campos passou mal e todos ganharam socorro da Polícia Militar de Minas Gerais (PM-MG).

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Cuca na estrada


"Estava em casa com minha mulher, a Raphaela, quando toca o telefone. Atendi, e para minha surpresa, era o Cuca. Qual não foi a minha surpresa. Quase não acreditei", conta Renê.

Mas o que Cuca estaria querendo conversar com Renê, o filho do técnico campeão do único título brasileiro, até então, do Galo? Pois a resposta: uma promessa feira por Telê, em 1971, quando acompanhado pelo auxiliar-técnico Leo Coutinho, pelo diretor de futebol Nei Campos e pelo enfermeiro Otacílio, ele caminharia até a capela da Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no distrito de Pires, em Congonhas.

"Ele me pediu permissão para cumprir a mesma promessa do Telê. Eu disse que sim, claro. Que ele tinha o direito de fazer isso", comenta. 

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