Basquete
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Vinte e cinco anos após conquista, atletas do Brasil comentam ouro no Pan de 87

postado em 03/09/2012 16:27 / atualizado em 03/09/2012 16:38

Arquivo CBB

No último dia 23 de agosto, a vitória da Seleção Brasileira de Basquete sobre os Estados Unidos, pelo Pan-Americano de 1987, em Indianápolis, completou 25 anos. O ouro conquistado pelo Brasil marcou a geração de Oscar, Guerrinha, Marcel, Pipoca, Villas Boas e Cadum. Passado um quarto de século, os jogadores da época relembram fatos da partida histórica, que representou a primeira queda dos americanos, em casa, na história da modalidade.

Para Marcel, o temor de sofrer uma derrota vexatória só não era sentido por um integrante da comissão técnica. “A verdade é que eu estava morrendo de medo de tomarmos uma porrada deles, uma derrota de 50 pontos. Todo mundo tinha essa sensação. O único que acreditava na nossa vitória era o José Medalha (assistente-técnico do Brasil na época). Os EUA sempre levavam os melhores jogadores que não eram profissionais. Eles sempre eram os melhores”, disse o ex-jogador.

Já Pipoca, diz que só acreditou no título após conversar com a mãe pelo telefone. “Ganhamos, mas eu não participei da festa de comemoração no vestiário, porque fui chamado para o doping. A minha ficha só começou a cair quando eu liguei para a minha casa muito tempo depois, naquela época não tinha celular, computador, essas coisas. Quando liguei para a minha mãe, estava todo mundo rouco de tanto gritar, uma balbúrdia, buzinaço nas ruas. Eu nem achava que o povo iria ficar vendo o jogo até o fim, ainda mais com os EUA ganhando no primeiro tempo. Outro momento que me fez cair ainda mais a ficha foi na volta. Fizemos escala em Nova Iorque e vimos uma foto do Marcel comemorando na primeira página do New York Times.”, contou o ex-pivô.

Com informações da Liga Nacional de Basquete