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Espiga analisa duelo entre Bauru e Minas nas oitavas de final do NBB: 'Muito equilibrado'

Primeiro jogo será na quarta-feira, às 20h, na Arena, em Belo Horizonte

postado em 30/03/2019 14:09 / atualizado em 30/03/2019 14:15

<i>(Foto: Orlando Bento/Minas)</i>
A 11ª edição Novo Basquete Brasil (NBB) chegou na fase decisiva. Na quarta-feira, às 20h, na Arena, em Belo Horizonte, o Minas recebe o Bauru pelo primeiro jogo das oitavas de final. Esta será a única partida da série, decidida em melhor de três, disputada em solo mineiro. O técnico minas-tensita Flávio Espiga definiu o confronto com uma palavra: equilíbrio.

“É um confronto muito equilibrado, de verdade. Jogamos bem os dois jogos do NBB, mesmo com uma derrota lá (em Bauru). Vencemos uma na (Liga) Sul-Americana também. Vamos ver qual time vai chegar mais forte. Acho que a questão quadra não influencia muito, jogar lá ou aqui (em Belo Horizonte). O NBB tem mostrado que tem que se preocupar em fazer um bom jogo, não deixar momentos ruins dentro da partida atrapalharem, dar respostas mais rápidas para fazermos um bom jogo”, analisou o treinador, em entrevista ao Superesportes.

O Bauru terá um possível mando de quadra caso a série vá para um terceiro e decisivo jogo por ter realizado uma melhor campanha na fase classificatória. O Dragão ficou em nono, com 11 vitórias e 15 derrotas. Apesar do mesmo aproveitamento que o Minas, os bauruenses ficaram à frente nos critérios de desempate (confronto direto e saldo de cestas).

O confronto de quarta-feira será o quinto entre Minas e Bauru nesta temporada. Cada equipe saiu vencedora duas vezes: o Dragão venceu por 75 a 70, pela primeira fase da Liga Sul-Americana, em 17 de outubro de 2018, em Cali, na Colômbia; e por 81 a 68, pelo NBB, em 8 de novembro do ano passado, no interior paulista. Já em 20 do mesmo mês, o time minas-tenista triunfou pela fase semifinal da “Sula”, por 67 a 66, no Rio de Janeiro. Por fim, em 14 de fevereiro deste ano, pelo torneio nacional, os mineiros venceram por 93 a 89, em BH.

Espiga elogiou a equipe do Bauru, dona de um elenco recheado de jogadores experientes. Entre eles, destacam-se o armador Fúlvio (38 anos), o ala-armador Larry Taylor (39), o ala Alex (38) e o ala-pivô Jefferson William (35).

“Todos sabem que o Bauru é muito forte. A equipe foi montada para não estar nessa posição, uma equipe que era pra estar disputando entre os quatro primeiros, pelo elenco que tem. Mas acontece. Mas é uma equipe que sabe jogar nesses momentos decisivos, time experiente, jogadores que já passaram por esses momentos. Mas nós também estamos preparados. Tudo pode acontecer”, comentou.

Sem pensar no Franca

Caso o Minas passe pelo Bauru, a equipe enfrentará o Franca nas quartas de final. O Touro foi o líder da fase classificatória do NBB, com 23 vitórias e apenas três derrotas. O treinador, entretanto, evita pensar em um próximo adversário sem antes passar pelo Dragão.

“Um de cada vez, não dá para ficar vendo esse caminho. Tem que seguir e não abaixar a cabeça para quem vier. Mas temos que passar do Bauru primeiro, depois pensamos no futuro”, explicou.

Análise da temporada

Espiga fez uma análise do Minas nesta temporada. Além do NBB, a equipe esteve envolvida em outras três competições (Campeonato Mineiro, Liga Sul-Americana e Copa Super 8). Foram 16 vitórias e 20 derrotas, sem contar os amistosos. O comandante acredita que a falta de atenção nos pequenos detalhes foram cruciais para a inconstância da equipe, mas mostra confiança com a “casca” criada.

“A gente alternou muito nesta temporada. Por exemplo, no último domingo (contra Basquete Cearense) tivemos bom aproveitamento, mas contra o Brasília erramos arremessos livres, bandejas, contra-ataques. Isso dificulta muito. Jogo de basquete é muito psicológico, então tem vários momentos. Uma defesa que encaixa, você fica com uma superioridade psicológica, mas aí o outro time se adapta e a gente tem que trocar. Tivemos dificuldades de acertar nesses momentos, e aí entra muito o lado individual no lugar do coletivo, e perdemos essa qualidade do coletivo. Mas tudo é uma casca que se cria”, finalizou.

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