"Quero desfrutar deste momento junto com os jogadores, por ter conseguido conquistar a Copa América aqui, com toda a torcida eufórica. Só penso nisso e em agradecer aos atletas que me permitiram ser parte disso. O resto será analisado depois", disse, antes de analisar o triunfo nas penalidades como um resultado correto.
"Os pênaltis terminaram dando justiça a um resultado que deveria ter saído antes. À primeira vista, parece que o esforço teve mais a ver com o Chile. A proposta do Chile foi superior à da Argentina em volume de ataque. Tratamos de consolidar o ataque coletivo, mas encontramos uma defesa muito sólida. Nosso time teve possibilidade de dominar com a bola um adversário tão poderoso como a Argentina", opinou.
Embora, de fato, tenha tido mais volume de jogo em 120 minutos, o time anfitrião no Estádio Nacional também escapou de derrota graças a chances desperdiçadas pelos argentinos. No final, porém, Gonzalo Higuaín e Éver Banega desperdiçaram suas tentativas e sacramentaram a vitória chilena por 4 a 1, nos pênaltis. A última cobrança foi convertida por Alexis Sánchez, com uma cavadinha no centro do gol.
"Esse pênalti do Alexis me deu uma emoção terrível, porque foi um trabalho grande, de grande disposição dos jogadores. Eles foram buscar essa Copa. Não vi nenhuma jogada que me faça pensar que o Chile não superou um adversário da maneira que os superou. Ter a valentia de jogar essa final como tivemos, tiro o chapéu. Nosso time jogou com muita hierarquia", falou Sampaoli, nem um pouco chateado pelo vice-campeonato de seu país.
"Ganhar da Argentina em uma final não é comum, não acontece todos os dias. Por isso, é normal que se façam valorizações subjetivas. Para a torcida, é impagável", resumiu.
O resultado, além de significar o primeiro título para o povo chileno, manteve o rival continental em desgraça, já que a Argentina não conquista um título desde a Copa América de 1993 e perdeu uma decisão de Mundial há menos de um ano.