
Os venezuelanos só ganharam uma vez do Brasil em 24 confrontos em toda a história e admitem o quanto a partida deve ser difícil. "Está muito clara a dificuldade do jogo. Mas é algo que vai nos engrandecer como equipe. O Brasil tem a obrigação, nós temos o sonho. Se quisermos ganhar, teremos de ser perfeitos", comentou Dudamel. Como goleiro, ele defendeu a Venezuela em cinco edições de Copa América.
Dudamel contou ter uma admiração longa pela Seleção Brasileira. Ainda como garoto, ele torcia pelo Brasil durante competições como Copas do Mundo e agora se encontra em uma posição inesperada, como candidato a algoz do time que tanto admirou. "A melhor forma de respeitar o Brasil é tentarmos nos superar dentro de campo. Para isso, é preciso estar compacto e não cometer erros", disse.
A Venezuela estreou na Copa América com um empate sem gols com o Peru, em Porto Alegre, e sonha em repetir alguns sucessos recentes. O país foi semifinalista em 2011, ao ser eliminado nos pênaltis pelo Paraguai na semifinal, e em 2016, na Copa América Centenário, ganhou do Uruguai na fase de grupos e depois perdeu nas quartas de final para a Argentina.
Para o treinador, a experiência adquirida na competição será útil para desenvolver o futebol do país nos próximos anos. "A Copa América é uma prévia muito importante das Eliminatórias. Temos um elenco jovem, e é muito importante seguirmos crescendo e aprendendo em jogos como este, contra o Brasil", comentou.