2

Voo de Cruzeiro na Série B; Galo dá vexame contra o Fluminense

Uma constatação, já podemos fazer: mexer no time não é o ponto forte do treinador do Atlético, Turco Mohamed

09/06/2022 01:32 / atualizado em 09/06/2022 01:42
compartilhe
Coluna do Bob Faria: 'Voo de Cruzeiro na Série B; Galo dá vexame contra o Fluminense'
foto: Gladyston Rodrigues/EM/DAPress

Coluna do Bob Faria: 'Voo de Cruzeiro na Série B; Galo dá vexame contra o Fluminense'



Com o perdão pelo lugar comum, mas o time comandado por Paulo Pezzolano está em voo de cruzeiro.

Um voo estável, tranquilo, sem desvios de rota e perfeito neste momento equilibrado.

Emendou a oitava vitória seguida na Série B sem sofrer sustos. E sem grandes ações mirabolantes.

Mais uma vez, contra o CRB, vimos um time seguro, tranquilo nas finalizações e com um sistema defensivo muito bem armado, que começa a pressão da saída dos adversários, passa por bons desarmes no meio-campo e com 3 zagueiros muito afinados na função.

Já são 28 pontos na tabela. Ok, todos sabem que ainda há muito céu pela frente. Mas, a continuar assim, o Cruzeiro aterrissa na Série A de 2023 sem nenhuma turbulência.

Fluminense 5 x 3 Atlético


O que dizer do Atlético? É preciso fazer um recorte. O time está classificado na Copa do Brasil, na Libertadores e entre os primeiros do Brasileirão. Mas a irregularidade na qualidade do futebol tem deixado atleticanos preocupados e se questionando sobre a capacidade do treinador de traçar um bom caminho. 

Eu já disse aqui mesmo, algumas vezes, que é uma ilusão querer comparar o Atlético de 2021, que é uma obra pronta, com o de 2022 que é uma construção. Mas é possível comparar os melhores e os piores momentos do Galo de 2021. E esses extremos aconteceram.

Vimos um time confiante, ganhando por exemplo a Supercopa do Brasil, e fazendo ótimas partidas no Campeonato Brasileiro (mesmo quando não conseguiu a vitória, como no jogo contra o Palmeiras), e vimos esse vexame contra o Fluminense.

A dúvida é: o treinador não sabia como jogava o Fluminense e resolveu colocar o time com o chamado Bloco Alto, dando todo o espaço do mundo para o time carioca, ou ainda não se deu conta de que se colocar o Ademir para jogar assim, buscando a linha de fundo pela direita o tempo todo vai queimar o jogador?

Uma constatação, no entanto, já podemos fazer: mexer no time não é o ponto forte do treinador do Atlético.


Compartilhe