Enquanto uma meia dúzia de conselheiros tenta brecar a aprovação da construção da Arena do Galo, o Flamengo tenta copiar o modelo e já fala em ter também a sua casa própria. Já assinou a opção de compra de um terreno de 160 mil metros quadrados na Avenida Brasil, Rio de Janeiro, e estima o custo da obra em R$ 420 milhões. Divergir é direito de todos, o que não pode ocorrer é alguém, em benefício próprio, querer barrar uma obra de tamanha grandeza, que vai dar ao Atlético sua independência financeira. Estamos a uma semana de o conselho deliberativo do alvinegro dizer sim à obra, e algumas aves de mau agouro, torcem para não dar certo. Andei conversando aqui e ali e percebi que a maioria esmagadora dos conselheiros aprovará a obra. Para isso, porém, é preciso presença maciça. A abstinência, ausência de conselheiros, pode comprometer a votação. Sugiro à diretoria alvinegra que ponha motoristas e carros à disposição dos conselheiros, para que votem a aprovem a maior obra da história do clube. O dia 18 de setembro pode ficar na história, desde que haja presença daqueles que amam o clube de verdade. E, como o voto será aberto, os torcedores saberão quem votou contra ou a favor da construção do estádio. Na minha visão, votar contra é votar exatamente contra o clube, que alguns dizem que amam. Está mais do que provado que a obra será a redenção do clube. Quem ainda não se inteirou do assunto tem mais sete dias para fazê-lo.
O Atlético é clube de futebol e não administrador de shopping. E olha que ainda vai ficar com 49% do Diamond Mall. É muito triste ver gente que perdeu a vida inteira no Galo, que pôs o clube no buraco, querer agora melar uma negociação que representará a redenção do clube. Os tempos dos abutres, dos exploradores do Galo, acabaram. A história agora é outra, comandada pelo maior presidente do clube, Alexandre Kalil, que pôs o Atlético num patamar de conquistas, vitórias e grandezas. Não há mais espaço para derrocada, para campanhas pífias, para o time ficar andando de município em município, procurando um lugar para treinar. Não. O Atlético mudou, e para melhor. É clube de uma grandeza inimaginável. E os que querem construir o estádio estão pensando justamente em aumentar essa grandeza, em tornar o clube autossuficiente em receitas, independente, com capacidade de formar verdadeiros esquadrões. O estádio, a casa própria, vai permitir isso.
Se o negócio fosse ruim, o prefeito Alexandre Kalil seria o primeiro a botar a boca no trombone. Olhem a gestão que ele está fazendo em BH. De primeira linha, comprometido com o povo pobre, melhorando escolas, hospitais, segurança. Kalil está dando um banho nos seus antecessores, mostrando que, para fazer, basta querer. Então, se ele apoia a construção da arena, é porque sabe que seu clube será o grande beneficiado. Depois do que vi Kalil fazer no Atlético e está fazendo na prefeitura, confesso, para usar uma metáfora, que se ele me mandar pular de um prédio de 20 andares, eu pulo, porque sei que será bom negócio. O cara não erra. É comprometido com a verdade, com a sinceridade, coerência e ética. Se a construção do estádio fosse prejudicial ao clube, ele seria o primeiro a gritar e a ser contra a obra.
O Atlético tem um grupo ético, correto, trabalhador, que nada ganha do clube. Se esse grupo diz que a construção da arena será a redenção do alvinegro, não há o que duvidar. E estou bem a cavalheiro para dar opinião, pois não sou atleticano, e sim analista de futebol e das coisas que ocorrem no esporte bretão. Fiquei feliz em saber que o Flamengo quer copiar o modelo do Galo. Já disse que eu não quero títulos agora, quero um estádio. E com ele, aí, sim, o meu Flamengo vai ganhar mais títulos ainda do que os que já tem. O conselho deliberativo do Atlético terá, no voto aberto, a chance de ficar na história. Cada um que disser sim à construção do estádio ficará com o nome eternizado entre os que realmente pensam e querem o bem do clube que amam. Os contrários, com certeza, serão os mesmos que vimos no passado afundando o clube. Saber que o Atlético tem um grupo sério e vencedor deve corroer esses atrasados, que jamais ganharam nada. Para eles, quanto mais a instituição estiver afundada em dívidas, sem ganhar nada, melhor. As aves de mau agouro sempre torcem pelo pior. Mas não vão vencer. O Sim será a palavra final dos conselheiros que amam o Atlético e que sabem que a Arena do Galo colocará o clube no patamar das maiores equipes do mundo. Portanto, caros conselheiros, o voto é Sim!