"A ideia do Atlético é reduzir bastante o valor final e postergar o pagamento", acrescenta a fonte.
As conversas entre o sucessor de Alexandre Kalil na prefeitura e a diretoria do Galo se concentram no valor das contrapartidas, que hoje estão em R$ 220 milhões – o número foi revelado pelo próprio clube.
"Com o detalhe de que o custo inicial das contrapartidas havia ficado em R$ 20 milhões. Depois, passou para R$ 80 milhões, até bater os R$ 220 milhões".
A irritação atleticana tem justificativa. Com as mais de 100 contrapartidas exigidas pela Prefeitura de BH, com valores exorbitantes, os R$ 220 milhões equivalem a quase 34% do valor total da obra, avaliada em R$ 650 milhões. Em geral, os custos com contrapartidas nos estádios de futebol do Brasil não ultrapassam 20%.
O primeiro orçamento da Arena MRV foi de R$ 410 milhões. Elevação no preço dos insumos, inflação no período e especialmente as exigências da prefeitura determinaram o aumento em R$ 240 milhões do custo final do estádio. Detalhe importante: as contrapartidas ficaram 11 vezes maiores.