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Coluna do Nicola: Galo se anima com chance de acordo com a Prefeitura de BH

Primeiro orçamento da Arena MRV foi de R$ 410 milhões. Elevação no preço dos insumos, inflação e contrapartidas geraram aumento de R$ 240 milhões no custo final

03/06/2022 08:23 / atualizado em 03/06/2022 08:33
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Colunista Jorge Nicola comenta as negoicações entre Atlético e Prefeitura de BH
foto: Jorge Nicola/Superesportes

Colunista Jorge Nicola comenta as negoicações entre Atlético e Prefeitura de BH

Ainda não há um acerto fechado sobre a redução do valor nas contrapartidas da Arena MRV, mas as primeiras rodadas de negociação entre a diretoria do Atlético e o atual prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, garantiram esperança. "A gestão atual deu espaço para discutirmos as contrapartidas e o acordo deve caminhar em breve", revela um dos 4Rs, em contato com a coluna. 

"A ideia do Atlético é reduzir bastante o valor final e postergar o pagamento", acrescenta a fonte.

As conversas entre o sucessor de Alexandre Kalil na prefeitura e a diretoria do Galo se concentram no valor das contrapartidas, que hoje estão em R$ 220 milhões – o número foi revelado pelo próprio clube.

"Com o detalhe de que o custo inicial das contrapartidas havia ficado em R$ 20 milhões. Depois, passou para R$ 80 milhões, até bater os R$ 220 milhões".

A irritação atleticana tem justificativa. Com as mais de 100 contrapartidas exigidas pela Prefeitura de BH, com valores exorbitantes, os R$ 220 milhões equivalem a quase 34% do valor total da obra, avaliada em R$ 650 milhões. Em geral, os custos com contrapartidas nos estádios de futebol do Brasil não ultrapassam 20%.

O primeiro orçamento da Arena MRV foi de R$ 410 milhões. Elevação no preço dos insumos, inflação no período e especialmente as exigências da prefeitura determinaram o aumento em R$ 240 milhões do custo final do estádio. Detalhe importante: as contrapartidas ficaram 11 vezes maiores.

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