Hoje isso fica em quinto plano, e até as chamadas "revelações" costumam chegar ao clube depois dos 18 anos, sem um convívio maior com sua história e com a torcida. Assim, a cada ano estamos percebendo o grande investimento feito em jogadores que entram em campo de forma burocrática, sem vontade, sem a superação exigida. Mais que formar jogadores, os clubes deveriam formar atletas com a identificação e o respeito à camisa.
VAI MAL
O Atlético segue jogando mal. Pior que isso. Segue tentando enganar seu torcedor. Dizer que a postura mudou com o novo treinador, como disse o Victor (foto), nos faz pensar o seguinte: quer dizer que anteriormente não havia empenho? Se não havia, qual seria a razão?
RUIM
Na verdade, o time atleticano não se acerta. É um grupo de jogadores sem conjunto, sem a força necessária. Contra o Corinthians, o resultado não foi novidade. Uma equipe que não se ajuda em campo, uma equipe que vê um lateral partir para o ataque e permite o cruzamento, não pode vencer o jogo.
A CULPA
E querem culpar o Pablo. Ora, o rapaz foi escalado, nem treinava com o time titular, fez o que pôde. Jogar sobre ele a culpa pela derrota é ignorar as lambanças que o time tem feito em 2017. Um time sem força de ataque, com muito toque de bola, mas sem a coragem de decidir. Lamentável.
BOM FUTEBOL
O Cruzeiro não deu chance ao Vasco. Dominou a partida e fez um placar que não deixou dúvidas. Aos poucos, o Sassá vai mostrando seu futebol veloz e de muita força. Com ele o time ganha presença de área.
NOVIDADE
A volta do Robinho é importante. Com a função de ligar o meio-campo ao ataque, ele chega bem para finalizar. Aliás, fez um belo gol em Volta Redonda.
META
A seguir evoluindo como no último jogo, o Cruzeiro irá se classificar para a Libertadores de 2018. Só precisa encontrar solução para o ataque quando enfrenta equipes retrancadas. É comum, no Brasileirão, que algumas equipes sem ambições maiores, entrem em campo apenas para complicar o adversário. O que exige jogo pelas laterais e criatividade nas finalizações.