Bons tempos
Foi no meu tempo de comentarista esportivo na Rádio Globo Minas. Fui comentar partida entre Valério e Atlético, no Estádio Israel Pinheiro. Procópio Cardoso era o treinador atleticano. Seguia a partida equilibrada, quando vi alguém entregar uma toalha ao treinador. Pouco depois, a cena se repetiu. Mas, de repente, vi o Procopão pular o alambrado, de dentro para fora do campo. Alguns jogadores reservas seguiram o mesmo caminho. Foi pancada para todo lado. Depois do jogo, o treinador explicou que, além das copadas de um líquido desconhecido, alguém lhe atirou um tijolo nas costas. Tenho certeza que aquele cara não jogou tijolo em mais ninguém. Aprendeu a lição.
Pontuando
Queriam uma vitória fácil sobre o Goiás. Ora, esse tipo de adversário sempre complica. É que eles investem na marcação e na saída em velocidade. O Cruzeiro tentou administrar o jogo e se deu mal. Quando percebeu o risco, partiu para cima e conseguiu a vitória. Não dá para exigir demais do time do Mano Menezes. O grupo é bom, mas as mudanças no meio-campo prejudicam a ligação com o ataque. Pelo visto, a preocupação maior é com a Libertadores. Mas o Mano precisa entender que o time azul não pode se tornar dependente de Fred. Tem que variar o trabalho de finalização.
Até agora, tudo bem
Três vitórias seguidas no Brasileirão dão certo alento ao torcedor atleticano. Embora não tenha ainda um time consistente, a pontuação serve de incentivo. Interessante é que estão sempre dizendo que falta elenco. Mas a vitória sobre o Ceará contou com gols de dois atletas que não eram titulares. Nathan e Jair ainda não conquistaram lugar cativo, mas cumpriram seu papel. Elias parece estar crescendo de produção. Fez um bom jogo, mas acho que deveria ter sido substituído ali pelos 30 minutos do segundo tempo. Nitidamente, não tinha mais fôlego.
Tipo o Chaves
Dizem as más línguas que se o Atlético se classificar para a Copa Sul-Americana será “sem querer, querendo”!
No alto
Time do interior que enfrentar o Atlético Sub-20 em Vespasiano terá algumas dificuldades, entre elas, caminhar até o campo lá do alto. Fica tão longe que a equipe da casa vai de ônibus. A Federação Mineira de Futebol precisa observar melhor o que ocorre com a categoria. Afinal, é o último estágio antes do profissional.
Pelada
Estão tratando o jogo entre Grêmio e Fluminense como a partida do século. Não vi assim. Vi uma partida cheia de erros de marcação de defesas limitadas e sem que as equipes demonstrassem o mínimo de concentração. Claro, no segundo tempo, com tantos gols, todo mundo achou interessante, engraçado, surpreendente. Mas não foi um jogão, foi um placarzão, isso sim. O resultado não ocorreu por mérito, muito antes pelo contrário, foi o jogo dos erros. Não podemos classificar aquilo como bom futebol.
Que maldade!
Já estão dizendo que o Grêmio caiu de produção depois que o Renato Gaúcho fez o curso da CBF!
Segue a pancadaria
O jogador Thuler, do Flamengo, quase partiu a espinha dorsal do Alexandre Pato. Cotovelada por trás, covarde. O árbitro Ricardo Marques não deu falta, nem cartão. Lamentável. Uma das funções do árbitro é coibir esse tipo de lance.
Tudo bem
Ricardo Marques foi criticado por orar diante da cabine do VAR. Estão de marcação com ele. Cada um reza onde bem entender, e no caso do VAR, que ainda está em experiência e confuso, é preciso muitas oração, água benta, velas...