A prova, disputada no Centro de Canoagem Slalom de Kasai na madrugada desta quinta-feira (tarde no Japão), foi vencida pela australiana Jessica Fox. Ela era favorita ao ouro e, com tempo de 105,04 segundos, confirmou as expectativas.
Mallory Franklin, da Grã-Bretranha, e Andrea Herzog, da Alemanha, completaram o pódio, com prata e bronze, respectivamente. Ana Sátila se classificou com o terceiro melhor tempo da semifinal, mas foi a décima e última colocada na final.
Ana Sátila após a final da C1: "Estava me sentindo tão preparada. Eu dei o meu melhor. A penalidade que tive foi tentando alcançar a medalha. Sabia que já tinha cometido alguns erros e tentei melhorar, mas a penalidade me custou muito. Estou muito decepcionada". @SuperesportesMG pic.twitter.com/Ql6LXMmApH
— João Vítor Marques (@jvnmarques) July 29, 2021
Ana Sátila, destaque desde cedo
Ana Sátila Vieira Vargas nasceu em 13 de março de 1996 em Iturama, cidade da Região do Triângulo Mineiro. Filha de Dona Márcia e seu Cláudio, incentivador para a natação - aos cinco anos - e posteriormente na canoagem - com nove -, Sátila despontou cedo para o esporte.
Ela se mudou cedo do município mineiro de cerca de 40 mil habitantes para a cidade de Primavera do Leste, em Mato Grosso, e depois ganhou o mundo. Prova disso é o fato de Ana Sátila ter sido a atleta mais jovem da delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.
Ela também se classificou para a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, mas ainda não tinha conseguido chegar a uma final olímpica. Nas últimas duas edições de Jogos, ela disputou a categoria K1 e terminou em 16º e 17º, respectivamente. Em Tóquio, a mineira também não foi à final e terminou na categoria em 13º.
Ana Sátila é treinada pelo italiano Ettore Vivaldi - que também é seu marido - e competiu pela primeira vez na categoria C1 da canoagem slalom em uma Olimpíada. Mesmo sem pódio olímpico, a mineira tem diversas participações em Mundiais e foi terceira colocada em 2017 na C1.