Arthur Zanetti fica sem a terceira medalha olímpica. Foi pro tudo ou nada pra conseguir o pódio. Saiu sorrindo e agradeceu os aplausos. #Gymnastics #Tokyo2020 pic.twitter.com/hXBGMo1IYM
— João Vítor Marques (@jvnmarques) August 2, 2021
Zanetti foi o primeiro a se apresentar e tinha como meta chegar entre 15.350 e 15.400 na final - o que lhe daria uma medalha. Para isso, arriscou numa saída com grau de dificuldade maior, mas não obteve sucesso.
Ao perceber o erro e receber a nota ruim, o brasileiro agradeceu os aplausos das arquibancadas - que recebiam jornalistas e outros ginastas - e esboçou um sorriso. Depois, sentado, acompanhou os outros competidores se apresentarem, sem maiores lamentações.
"A gente tem que sair feliz de tudo da nossa vida. Não é porque eu errei que eu tenho que sair triste, acho que saí feliz porque eu arrisquei. Tinha que arriscar, e, é como falei, ninguém sabe o tanto que eu sofri para fazer esta saída, machuquei meu pé várias vezes para fazer esta saída. Se eu não tivesse feito ela aqui hoje, com certeza eu ficar triste. Provavelmente, pelas notas que geralmente vinha tirando em avaliações, competições, ia estar lá quarto, quinto, aí você ia me ver triste, porque eu não arrisquei", afirmou Zanetti, após a disputa.
Zanetti iniciou a trajetória rumo à consagração nos Jogos de Londres, em 2012, quando conquistou a medalha de ouro. No Rio de Janeiro, quatro anos depois, ficou com o bronze. Em Tóquio, tinha a chance de se tornar o primeiro ginasta da história com três pódios olímpicos no aparelho.