Seleção Brasileira masculina já havia sido prata em Londres'2012 e bronze na Rio'2016. Agora foi ouro em Tóquio
O Brasil fez história ao conquistar a inédita medalha de ouro no goalball masculino nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. O time subiu ao lugar mais alto do pódio após vencer a China por 7 a 2, nesta sexta-feira, no Makuhari Messe Hall C. Os gols do título do capitão da equipe, Romário (1); Parazinho (3) e Leomon (3).
A nadadora Maria Carolina Santiago conquistou cinco medalhas em Tóquio: três ouros (50m livre S12/S13, 100m livre S12 e 100m peito classe S12), uma prata (revezamento 4x100m 49 pontos) e um bronze (100m costas S12) - foto: Ale Cabral/CPBO nadador Daniel Dias faturou três bronzes em Tóquio: nos 100m livre da classe S5, nos 200m livre da classe S5 e no revezamento 4x50m livre 20 pontos - foto: Ale Cabral/CPBO nadador Gabriel Bandeira conquistou um ouro (100m borboleta da classe S14), duas pratas (200m medley da classe SM14 e 200m livre da classe S14) e um bronze no revezamento 4x100 misto - foto: Miriam Jeske/CPBO nadador Gabriel Araújo conquistou dois ouros, nos 200m livre e nos 50m costas, e uma prata nos 100m costas, na classe S2 - foto: Ale Cabral/CPBO nadador Phelipe Rodrigues garantiu o bronze nos 50m livre da classe S10 - foto: CPB/DivulgaçãoCom Daniel Dias, Patricia Pereira, Talisson Glock e Joana Neves, Brasil levaram o bronze no revezamento 4x50 metros livre 20 pontos na natação - foto: Ale Cabral/CPBJovane Guissone conquistou a prata na esgrima em cadeira de rodas em Tóquio - foto: CPB/DivulgaçãoRodolpho Riskalla conquistou a prata na prova de adestramento classe IV no hipismo - foto: Wander Roberto/CPBYeltsin Jacques levou dois ouros, nos 5.000m e nos 1.500m da classe T11, no atletismo - foto: Wander Roberto/CPBSilvânia Costa comemorou o ouro no salto em distância T11 no atletismo em Tóquio - foto: Wander Roberto/CPBPetrúcio Ferreira ganhou a medalha de ouro na prova dos 100 metros da classe T47 do atletismo em Tóquio - foto: Ale Cabral/CPBJulyana Cristina conquistou o bronze na prova do arremesso de disco na classe F57 do atletismo - foto: Wander Roberto/CPB Washington Júnior levou o bronze na prova dos 100 metros da classe T47 do atletismo - foto: Ale Cabral/CPBWallace Santos conquistou o ouro no arremesso de peso F55 no atletismo - foto: Wander Roberto /CPBJoão Victor Teixeira conquistou duas medalhas de bronze no arremesso de peso na categoria F37 no atletismo - foto: ReproduçãoO nadador Wendell Belarmino conquistou o ouro nos 50m livre da classe S11, integrou o revezamento 4x100m livre classe 49 que foi prata e levou o bronze nos 100m borboleta (S11) - foto: Miriam Jeske /CPBWendel Belarmino, Douglas Matera, Lucilene da Silva Sousa e Carol Santiago ganharam prata no revezamento misto 4x100 metros livre classe 49 na natação - foto: CPBThalita Simplício faturou a prata nos 400m da classe T11 do atletismo em Tóquio - foto: Ale Cabral/CPBCícero Valdiran faturou o bronze no atletismo, prova do lançamento de dardo F57, em Tóquio - foto: Wander Roberto/CPBLúcia Araújo faturou bronze no judô na categoria 57kg na Paralimpíada em Tóquio - foto: Takuma Matsushita/CPBEquipe brasileira levou bronze no revezamento 4x100m misto: Gabriel Bandeira, Ana Karolina de Oliveira, Débora Carneiro e Felipe Vila Real - foto: Miriam Jeske/CPBCátia de Oliveira conquistou bronze no tênis de mesa feminino (classes 1-2) - foto: Rogério Capela / CPBMariana D'Andrea conquistou o ouro na categoria até 73 kg do halterofilismo - foto: Takuma Matsushita/CPBRenê Pereira Campos ganhou o bronze na categoria PR1M1x do remo - foto: Miriam Jeske/CPBBeatriz Borges Carneiro ganhou o bronze nos 100m nado peito S14 - foto: Ale Cabral/CPBAlana Maldonado faturou o ouro no judô na categoria até 70kg - foto: Matsui Mikihito/CPBClaudiney Batista conquistou o ouro no lançamento de disco, no atletismo em Tóquio - foto: CPBVinícius Rodrigues ficou com a medalha de prata nos 100m rasos da classe T63 do atletismo - foto: Rogério Capela/CPBBruna Alexandre conquistou a medalha de prata no tênis de mesa - foto: Miriam Jeske/CPBAlessandro Rodrigo da Silva ficou com a prata no arremesso de peso e o ouro no lançamento de disco, no atletismo - foto: Ale Cabral/CPBElizabeth Rodrigues Gomes levou o ouro no lançamento de disco classe F52 com 17.62, no atletismo, com direito a recorde mundial - foto: Daniel Zappe/Exemplus/CPBMeg Emmerich faturou o bronze na categoria 70kg da classe B3 no judô - foto: CPBJardênia Felix conquistou a medalha bronze nos 400m T20 no atletismo - foto: THOMAS LOVELOCK/AFPRaissa Machado fatura prata no lançamento de dardo da classe F56 no atletismo - foto: Philip FONG / AFPMarina Gesteira é bronze nos 100m livre da classe S9 da natação - foto: Miriam Jeske/CPBMaciel Santos conquistou o bronze na classe BC2 da bocha - foto: Matsui MikihitoCPBJosé Carlos Chagas de Oliveira ficou com a medalha de bronze na classe BC1 da bocha - foto: Takuma Matsushita/CPB.A nadadora Cecília Araújo foi prata nos 100m livre S8 - foto: Ale Cabral/CPBDanielle Rauen, Bruna Alexandre e Jennyfer Parinos garantiram a medalha de bronze por equipes no tênis de mesa - foto: Fabio Chey/CPBMarivana Silva levou a prata no arremesso de peso feminino da classe F35, no atletismo - foto: Ale Cabral/CPBMateus Evangelista foi bronze no salto em distância da classe T37, no atletismo - foto: Ale Cabral/CPBO nadador Talisson Glock faturou um ouro (400m livre S6) e dois bronzes: nos 100m livre S6 e no revezamento 4x50m livre 20 pontos - foto: Ale Cabral/CPBNathan Torquato ganhou a medalha de ouro na categoria até 61kg da classe K44 do taekwondo - foto: CPBLuís Carlos Cardoso faturou a prata nos 200m da categoria KL1, na paracanoagem - foto: Divulgação/CPBSeleção Brasileira masculina foi ouro no goalball - foto: Ale Cabral/CPBThiago Paulino ganhou a medalha de ouro no arremesso de peso da classe F57 - foto: Takuma Matsushita/CPBMarco Aurélio Borges levou o bronze no arremesso de peso da classe F57 - foto: Takuma Matsushita/CPBSilvana Fernandes levou a medalha de bronze no taekwondo, categoria até 58kg, classe K44 - foto: Alê Cabral/CPB
Na modalidade, com a equipe masculina, o país só não havia conquistado a medalha dourada em Jogos Paralímpicos – foi prata em Londres'2012 e o bronze na Rio'2016.
É a 20ª medalha de ouro brasileira na capital japonesa, o que deixa o país a um ouro de igualar a melhor campanha em uma Paralimpíada: os 21 ouros conquistados em Londres'2012.
Em Tóquio, o Brasil também já alcançou a histórica marca de 100 medalhas de ouro na história dos Jogos Paralímpicos, após a vitória do fundista Yeltsin Jacques na prova dos 1.500m.
A campanha dourada do Brasil em Tóquio contou com seis vitórias e apenas uma derrota. Na fase preliminar, os brasileiros golearam a Lituânia (11 a 2) – ouro nos Jogos do Rio em 2016 – na estreia.
O único tropeço veio na sequência, ao perder para os EUA (8 a 6). O terceiro jogo da primeira fase foi o triunfo diante da Argélia (10 a 4). A equipe fechou a classificatória da competição ao passar pelo Japão (8 a 3).
Nas quartas de final, o time verde e amarelo eliminou a Turquia (9 a 4) e, na semifinal, despachou a Lituânia (9 a 5).
Como é o goalball
Diferentemente de outras modalidades paralímpicas, o goalball foi desenvolvido exclusivamente para pessoas com deficiência visual.
A quadra tem as mesmas dimensões das de vôlei (9m de largura por 18m de comprimento). Cada equipe conta com três jogadores titulares e três reservas. De cada lado da quadra, há um gol com 9m de largura e 1,30m de altura.
Os atletas são, ao mesmo tempo, arremessadores e defensores. O arremesso deve ser rasteiro ou tocar pelo menos uma vez nas áreas obrigatórias. O objetivo é balançar a rede adversária.
A bola tem um guizo em seu interior para que os jogadores saibam sua direção. O goalball é um esporte baseado nas percepções tátil e auditiva, por isso não pode haver barulho no ginásio durante a partida, exceto no momento entre o gol e o reinício do jogo e nas paradas oficiais. A bola tem 76 cm de diâmetro e pesa 1,25 kg.
Nesta modalidade, os atletas deficientes visuais das classes B1, B2 e B3 competem juntos. Todas as classificações são realizadas por meio da mensuração do melhor olho e da possibilidade máxima de correção do problema.
Todos os atletas, independentemente do nível de perda visual, utilizam uma venda durante as competições para que todos possam competir em condições de igualdade.