Na última quinta-feira (8), o Atlético aprovou a adesão à Lei 14.193/21 para se transformar em SAF (Sociedade Anônima do Futebol)
O Atlético anunciou, na última quinta-feira (8), a adesão à Lei 14.193/21 para se transformar em SAF (Sociedade Anônima do Futebol). Durante o Alterosa Esporte desta segunda (12), o comentarista Betinho Marques explicou as mudanças e as vantagens que a aprovação do projeto gerarão ao Galo.
"O Conselho Gestor é informal nesse momento no clube. Ele sinalizou o seguinte, de forma transparente: 'Queremos a SAF, gosto da ideia'. Documentaram no Twitter, mas a ideia só vai para frente se o Conselho Deliberativo do clube aprovar isso lá na frente. Nada além de informal", explicou o comentarista.
A votação do Conselho para aprovar a decisão do órgão colegiado ocorrerá no mês de novembro. Além disso, uma eventual entrada de um investidor e alienação de parte das cotas também precisarão de aprovação do Conselho Deliberativo. A princípio, o Atlético manterá 100% das cotas da SAF.
"A Lei da SAF, a 14.193/21, tem algumas prerrogativas que a gente pode trazer isso de uma forma super simples para um funcionário pequeno. Ela tem algumas vantagens de impostos, que incentivam um parcelamento de seis anos de prazo para que um clube receba proventos da SAF - em torno de 20% nos primeiros seis anos. E isso vai sendo abatido. Se 60% da conta for paga direitinho pela associação, isso pode ser prorrogado por mais quatro anos", explicou Betinho.
"Em linhas gerais, o que acontece: você unifica o imposto, dá tempo e fluxo de caixa - que é o fundamental para o clube poder respirar. Mais que isso, o clube poderá participar das competições e não poderá sofrer penhora. Isso dá, de fato, fôlego, que é o que o clube não tem hoje. E essa linha de credores, só para deixar claro para a torcida, ela tem que ser colocada em um site, tem que ser apresentada e tem que ter uma lista de prioridade para recebimento", completou.