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Ex-América e São Paulo, Palhinha aponta favorito em duelo na Copa do Brasil

Meia-armador de destaque do futebol brasileiro na década de 1990, Palhinha opinou sobre o duelo entre América e São Paulo, pelas quartas da Copa do Brasil

18/08/2022 07:56 / atualizado em 17/08/2022 20:37
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Palhinha com a camisa do América, clube pelo qual marcou 77 gols em 209 jogos
foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press

Palhinha com a camisa do América, clube pelo qual marcou 77 gols em 209 jogos


Ex-meia-armador de São Paulo e América, Palhinha apostou na classificação do tricolor no embate válido pelas quartas de final da Copa do Brasil. Após uma vitória paulista por 1 a 0 no jogo de ida, as equipes decidirão vaga nas semifinais nesta quinta-feira (18), às 21h, no estádio Independência, em Belo Horizonte.



"Se o América apertar um pouco, o América (passa). Se não apertar, o São Paulo passa. (Vai torcer para quem?) Aí é covardia. Eu acho que passa o São Paulo, não é que eu vou torcer para o São Paulo. O América precisava demais e teve chances no Morumbi para a conseguir a vitória lá. Pode não ter essa chance em Belo Horizonte. Pelo tamanho e peso na competição, acho que o São Paulo passa", disse o ex-jogador.

Apesar de Palhinha ressaltar o peso do São Paulo na Copa do Brasil, tanto os tricolores quanto os alviverdes nunca levantaram a taça do torneio. Os paulistas chegaram uma vez na final, em 2000, quando perderam para o Cruzeiro.

Já o América teve sua melhor participação na Copa do Brasil em 2020. O time mineiro chegou à semifinal do torneio, mas acabou eliminado para o Palmeiras. Na época, torcedores não podiam comparecer aos estádios devido à pandemia.

História nos dois lados


Palhinha foi revelado pelo América em 1988, promovido pelo técnico Jair Bala, ídolo do Coelho. Por lá, em cerca de cinco anos, fez 90 partidas e marcou 63 gols. Mas foi quando chegou a São Paulo em 1992 que começou a ganhar verdadeiro destaque no futebol nacional.

Durante os quatro anos na equipe paulista, foram diversos títulos conquistados: Libertadores (1992 e 1993), Mundial (1992 e 1993), Paulista (1992), Supercopa da Libertadores (1993) e Recopa Sul-Americana (1993 e 1994).

Pelo Tricolor Paulista, o ex-meia entrou em campo em 232 partidas e marcou 71 gols. Sob o comando de Telê Santana, ele foi destaque de uma das gerações mais vitoriosas da história do time paulista.

Após passar por gigantes brasileiros, Palhinha retornou ao América em 2000 e venceu a Copa-Sul Minas. Pelo Coelho, no total, o meia-armador marcou 77 gols em 209 jogos e se tornou o sétimo maior artilheiro da história do clube.


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