Entre os jogadores, Réver talvez seja o que melhor compreende a importância do clássico. O defensor de 37 anos passou pelo Flamengo e tem vasta história com a camisa atleticana. Ele, aliás, fazia parte do elenco alvinegro no último grande duelo entre os times: a goleada por 4 a 1 no Mineirão, que classificou o Galo, de maneira histórica, à final da Copa do Brasil de 2014.
"Essa rivalidade, no cenário do futebol, é um pouco curiosa e sempre vai existir. São duas grandes equipes, vitoriosas. Não teria como ser diferente", disse Réver, antes de comentar a polêmica sobre a escolha da Arena Pantanal, em Cuiabá, como sede do confronto pela Supercopa do Brasil. A bola rola às 16h (de Brasília) deste domingo.
"Acredito que vem gerando um certo desconforto em ambas as partes pelo local, principalmente para o Atlético. Mas o nosso pessoal responsável está tomando as medidas necessárias. Independente disso e da rivalidade, a gente vai procurar dar o nosso melhor dentro de campo, visando ao troféu", completou o jogador, que deve ser reserva no domingo.
O clima de rivalidade já contagiou, também, os novatos. O técnico argentino Antonio Mohamed assegurou conhecer a história do confronto, que além de decidir Brasileiro, marcou disputas épicas na Copa do Brasil e na Libertadores.
"Tenho muito claro qual é a rivalidade, sei muito bem. Estou muito comprometido com esta instituição, com esta camisa. Vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para ganhar esta copa", pontuou o comandante atleticano.
Será a primeira final entre as equipes desde a do Brasileiro de 1980. É a chance de o Atlético, mais uma vez, se "vingar" da dura derrota.