Lateral-esquerdo Guilherme Arana na fisioterapia do Atlético
"Já cheguei aqui no CT, já almocei, conversei com alguns funcionários, alguns colegas. Hoje é um dia muito chato, porém muito necessário. Dia de sofrer na fisioterapia. Vamo que vamo!", disse Arana em vídeo gravado para seu canal no YouTube.
O vídeo tem o título "Força e sofrimento" e traz imagens do lateral-esquerdo sentindo muitas dores sob os cuidados de Guilherme Fialho, fisioterapeuta do Atlético. O jogador se recupera de uma grave lesão multiligamentar no joelho esquerdo.
Nas filmagens, também é possível ver Arana em trabalhos mais leves de recuperação na academia, com uso de uma grande proteção na perna esquerda. A expectativa é que o jogador retire uma das muletas que tem utilizado nesta sexta-feira (4/11). Na próxima sexta-feira (11/11), a ideia é que já ande sem o auxílio de muletas.
Médico do Atlético fala sobre Arana
O lateral-esquerdo Guilherme Arana sofreu, para muitos, a lesão mais traumática da temporada. Fortemente cotado para a Copa do Mundo do Catar, o defensor teve uma lesão multiligamentar no dia 7 de setembro, no jogo contra o RB Bragantino, após dura entrada do atacante Carlos Eduardo.
Rodrigo Lasmar, médico do Atlético, abordou a complexidade "incomum" da lesão de Arana. Ele estima que o lateral precisará de ainda mais tempo que Igor Rabello para retornar aos gramados. Ou seja, retornaria, provavelmente, somente na metade de 2023.
"O Arana teve uma lesão muito incomum no futebol, que é a ruptura do ligamento cruzado posterior. Foi uma lesão associada a outras. Ele também teve uma lesão importante na raiz do menisco, na cartilagem... Todas essas lesões precisam de um tempo, né? Foi submetido a uma cirurgia há mais ou menos um mês e meio. É uma lesão que ainda requer mais tempo do que a do Igor", disse à GaloTV.
"É uma lesão mais difícil, mais trabalhosa do ponto de vista de recuperação. Mas ele vem seguindo os passos previstos para a recuperação. A partir da semana que vem, ele vai começar a pisar no chão - por enquanto ainda está de muleta, sem tocar o chão. Esse trabalho progressivo vai seguir. À medida que ele for respondendo bem, nós vamos evoluindo no processo de recuperação", acrescentou Lasmar.