
Eduardo Coudet, técnico do Atlético
O técnico Eduardo Coudet revelou que ainda não treinou bolas paradas no Atlético. Com uma pré-temporada focada especialmente na parte física, o Galo sofreu dois gols desta maneira: um na goleada por 4 a 1 sobre o Villa Nova, em jogo-treino, e outro na vitória por 2 a 1 sobre a Caldense, na estreia no Campeonato Mineiro.
No último sábado (21/1), aos 32 minutos do primeiro tempo no Independência, em Belo Horizonte, Patrick Marcelino apareceu livre na área para cabecear e igualar o placar contra o Atlético pela Caldense. Hulk, no entanto, voltou a marcar de pênalti na segunda etapa e garantiu a vitória alvinegra na estreia no Estadual.
Em entrevista coletiva concedida após a partida, Coudet revelou que não teve a oportunidade de treinar estratégias para bolas paradas na Cidade do Galo. Os trabalhos de pré-temporada foram voltados principalmente ao aprimoramento físico dos atletas.
"Ontem [sexta-feira], tinha raios e nem pudemos trabalhar bolas paradas. Hoje, levamos um gol assim. Tivemos que ficar do lado de dentro [do CT] pelas questões climáticas. Não são desculpas, mas não trabalhamos nunca bola parada desde que chegamos e hoje pagamos por isso. São circunstâncias que acontecem", afirmou.
Coudet cita pontos para evolução
Além das bolas paradas, o treinador argentino fez um diagnóstico da partida e citou alguns dos pontos que carecem de evolução. "Chacho" também comentou sobre algumas das falas que tem visto a respeito do estilo de jogo que mais gosta, discordando de uma suposta prioridade para a "intensidade".
"Temos que seguir melhorando na parte física, para ser uma equipe mais 'curta', para decidir melhor quando tomar riscos e quando não, quando saltar uma linha ou não. Isso é interpretação, que vai melhorando com o trabalho", projetou.
"Aqui, parece que a palavra mais focalizada é a intensidade e não é assim (risos). Para mim, a frase que melhor nos vai representar é tentar jogar um bom futebol. Vamos tentar ter um jogo de saída, um jogo de posse, de somar muita gente no ataque e ser reativo depois da perda", encerrou Coudet.