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Atlético sofre, mas vira sobre Brasil-RS e abre vantagem na Copa do Brasil

Galo começou mal, saiu atrás e contou com gol de Hulk, de pênalti, para vencer de virada o Xavante no Mineirão e largar bem no torneio mata-mata

12/04/2023 23:31 / atualizado em 13/04/2023 02:01
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Atlético contou com gols de Battaglia e Hulk para vencer o Brasil de Pelotas de virada
foto: Ramon Lisboa/EM/DA.Press

Atlético contou com gols de Battaglia e Hulk para vencer o Brasil de Pelotas de virada

O Atlético começou mal e sofreu, mas reagiu e buscou uma importante virada diante do Brasil de Pelotas, por 2 a 1, em jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. Na noite desta quarta-feira (12/4), João Marcus marcou para os gaúchos, enquanto Rodrigo Battaglia e Hulk balançaram as redes na vitória alvinegra no Mineirão, em Belo Horizonte.
 

Atlético x Brasil-RS: fotos do jogo pela Copa do Brasil

 

O triunfo era fundamental para dar mais tranquilidade ao conturbado ambiente político alvinegro dos últimos dias. Mesmo com uma atuação distante do que pode produzir, especialmente no primeiro tempo, o Atlético contou com o brilho de seu principal astro para abrir vantagem no principal torneio mata-mata do país.

Agora, o Atlético volta suas atenções para a estreia na Série A do Campeonato Brasileiro. Às 21h do próximo sábado (15/4), novamente no Mineirão, o Galo enfrentará o Vasco pela 1ª rodada da principal competição nacional.

A partida de volta contra o Brasil-RS será em 26 de abril, quarta-feira, às 19h30, no Estádio Bento Freitas, em Pelotas-RS. O Galo pode até empatar que ainda se classifica às oitavas de final.


Atlético x Brasil de Pelotas


O início do confronto entre Atlético e Brasil de Pelotas até indicava um Galo diferente, com maior repertório ofensivo e fazendo valer a superioridade técnica, mas isso não se confirmou ao longo da primeira etapa.

O time de Eduardo Coudet criou boas chances nos primeiros minutos com Bruno Fuchs, Isaac e Dodô, resultadas de boas tramas e intensa participação dos homens de meio. No entanto, com o decorrer do tempo, a produtividade do Alvinegro caiu - e muito - no Mineirão.

Lances de desatenção, como erros na saída de bola, e pouca compactação entre os setores geravam posses para o Brasil de Pelotas em zonas perigosas, mas a equipe gaúcha cometia muitos erros técnicos e não conseguia aproveitar.

O "Xavante" chegou a ameaçar com uma cobrança de falta perigosíssima, muito próxima ao gol de Everson.

Hulk também teve duas oportunidades em bola parada. Uma delas, a melhor chance do Atlético na etapa inicial, foi cobrada com muita categoria e parou no travessão. Mas ficou por aí.

Em alguns momentos do primeiro tempo, até mesmo o zagueiro Bruno Fuchs, que arriscava com constantes subidas ao ataque, tentou cruzamentos de longa distância. As jogadas, que sintetizavam a baixa produtividade alvinegra, não resultaram em chances de perigo.

Diante de um adversário que priorizou a consistência defensiva, os 45 minutos iniciais se encerraram com bom nível de entrega dos jogadores do Atlético, mas baixo repertório ofensivo e novos problemas sem a bola.

Segundo tempo


No intervalo, Coudet promoveu as entradas de Hyoran e Zaracho nas vagas de Dodô e Igor Gomes, respectivamente. Com a mudança, Patrick passou a ocupar a lateral esquerda, enquanto Hyoran fazia o corredor.

O Brasil de Pelotas começou melhor na segunda etapa, aproveitando dos erros defensivos do Atlético e marcando mais presença no campo de ataque. Ainda nos primeiros minutos, houve nova alteração no Galo: Pavón na vaga de Isaac.

Em jogada de escanteio, aos 10 minutos, o Xavante abriu o placar com João Marcus, de cabeça: 1 a 0. A torcida presente no Mineirão respondeu com incentivo, na tentativa de empurrar o Alvinegro ao ataque.

Assim os comandados de Coudet fizeram e subiram com tudo ao setor ofensivo. Hulk teve mais uma oportunidade em falta próxima à área, mas chutou por cima. Aos 20 minutos, Hyoran cobrou escanteio na medida para Battaglia, o novo volante alvinegro, cabecear para as redes do Gigante da Pampulha: 1 a 1.

A postura do Atlético em campo mudou completamente. Zaracho obrigou grande defesa de Marcelo Pitol após jogada individual e chute forte de fora da área. O Brasil investia na tradicional cera para ganhar tempo e tentar conservar o empate, pensando no jogo de volta.

Já aos 37 minutos, o VAR chamou a árbitra Edina Alves Batista para revisar um lance de Hyoran na área do Xavante, para possível marcação de pênalti. A profissional confirmou a penalidade. Com a categoria habitual, Hulk converteu: 2 a 1.

Nos minutos finais, Hyoran deixou Pavón na cara do gol, mas o argentino furou e desperdiçou boa oportunidade. A dupla, inclusive, mudou o panorama do ataque do Atlético na segunda etapa e trouxe mais mobilidade. Fim de jogo com vitória "suada" do Galo na Copa do Brasil. 

ATLÉTICO 2 x 1 BRASIL DE PELOTAS


Atlético

Everson; Saravia, Jemerson, Bruno Fuchs e Dodô (Hyoran, no intervalo); Battaglia, Igor Gomes (Zaracho, no intervalo), Patrick e Pedrinho; Hulk e Isaac (Pavón, aos 7' do 2°T)
Técnico: Eduardo Coudet

Brasil de Pelotas

Marcelo Pitol; Luis Gustavo, João Marcus (Afonso, aos 29' do 2°T), Rafael Dumas e Mário Henrique; Amaral, Guilherme Nunes (Chicão, aos 19' do 2°T) e Patrick (Germano, no intervalo); Rafael Pernão, Márcio Jonatan (Rone, aos 29' do 2°T) e Da Silva (Victor Jesus, aos 36' do 2°T)
Técnico: Rogério Zimmermann
 
Motivo: jogo de ida da 3ª fase da Copa do Brasil
Data: 12/4/2023
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte

Árbitra: Edina Alves Batista (FIFA-SP)
Assistentes: Neuza Inês Back (FIFA-SP) e Leila Naiara Moreira da Cruz (FIFA-DF)
VAR: Wagner Reway (PB)

Gol: João Marcus (Brasil de Pelotas, aos 10' do 2°T); Rodrigo Battaglia (Atlético, aos 20' do 2°T) e Hulk (Atlético, aos 40' do 2°T)

Cartões amarelos: Pavón (Atlético); Chicão (Brasil de Pelotas)
 


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