Depois da derrota do América para a Chapecoense por 1 a 0, na noite deste sábado, na Arena Condá, pelo Campeonato Brasileiro, os ânimos se exaltaram na saída para o vestiário. Houve uma discussão entre jogadores das duas equipes, o que obrigou o presidente do Coelho, Marcus Salum, a intervir para apazigar os nervos. O dirigente retirou os americanos do campo e criticou o comportamento de alguns atletas dos donos da casa.
Tão logo o árbitro Wilton Pereira Sampaio encerrou a partida, começaram discussões e bate-boca em campo. Do lado americano, Rafael Moura e Luan eram os mais exaltados. Marcus Salum foi ao gramado e retirou o grupo. "Eu vim apenas tirar os jogadores, não fiquei nervoso. O momento é difícil, perdemos e houve provocações dos jogadores. É uma questão de respeito. Fomos muito bem tratados pela Chapecoense, mas os jogadores não podem provocar os nossos atletas, ainda mais depois de uma partida como essa", declarou o dirigente.
"Os jogadores se exaltaram, tirei todos e os levei para o vestiário. Não sei quem foi, não conheço, mas deveria haver punição, pois isso é falta de educação. Eu disse: 'Você faltou com o respeito, eu sou presidente do clube'. Mas depois tudo ficou tranquilo. Perdemos e está muito duro absorver essa derrota. O jogo foi difícil, as equipes vivem um momento difícil na competição. O que temos de fazer é trabalhar para continuar lutando", ensinou o mandatário do Coelho.
O América completou o oitavo jogo seguido sem vitória no Brasileiro - foram cinco empates e três derrotas desde o triunfo anterior, diante do Vasco (2 a 1), no dia 6 de setembro, no Independência. Com 34 pontos, o Coelho foi alcançado pela Chapecoense, o primeiro tima na zona de rebaixamento, levando vantagem no saldo de gols (-10 a -15).