
Anselmo, de 39 anos, fez um grande esforço para conseguir transformar em palavras um pouco do que ele, a família e todos os amigos sentiam nesse momento de despedida do irmão. “É preciso saber compartilhar e pensar mais no próximo. Amar mais os outros, a vida é breve”, declarou.
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Com presença de familiares de Pirapora e amigos, a família de Anderson Martins pediu privacidade e reclusão. Apenas o irmão conversou com a imprensa. Anselmo, que é educador físico, contou que Anderson nasceu em Belo Horizonte e depois foi para Pirapora, onde viveu a infância e a adolescência.
Como jogador, Anderson Martins foi goleiro do Pirapora Futebol Clube e, com boas atuações, se transferiu para o Democrata de Sete Lagoas. A carreira evoluiu e ele defendeu clubes em Brasília, Paraná e encerrou a carreira no Ibirama, de Santa Catarina, depois de uma lesão no joelho.
A paixão pelo futebol não o deixou muito tempo longe dos gramados e ele se tornou treinador de goleiros. “Ele chegou à Chapecoense em 2008, o time só disputava as competições regionais, os estaduais. Mas com muito trabalho, as conquistas vieram e o time só foi crescendo, superando as Séries D, C, B e A do Campeonato Brasileiro. Ele participou de toda essa trajetória de sucesso, vivia uma alegria imensa, tanto pela equipe quanto profissionalmente”, contou Anselmo.