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Volante Henrique volta a treinar no campo com restante do grupo do Cruzeiro

Jogador de 35 anos sofreu acidente de carro em 26 de junho

Redação
Henrique voltou a treinar no campo, com todo elenco, 35 dias após acidente de carro - Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro O volante Henrique foi a novidade do treino com bola do Cruzeiro nesta sexta-feira, na Toca da Raposa II, em meio à preparação do elenco para a semifinal do Troféu Inconfidência diante do Patrocinense. Essa foi a primeira atividade dele no gramado, com todo o grupo, desde o acidente automobilístico sofrido em Brumadinho, na Grande Belo Horizonte, em 26 de junho.



Fotos do clube mostraram Henrique sorridente ao lado dos companheiros.

Ao site do Cruzeiro, Henrique manifestou sua satisfação de estar novamente no campo. "Feliz de estar trabalhando novamente com o grupo no dia a dia. Estava com muita saudade de poder ter contato com a bola, de estar com os outros atletas. Mais do que prazeroso estar aqui novamente, com muita alegria ao lado dos meus companheiros".

Por ter ficado 35 dias entre a reabilitação do acidente e atividades físicas paralelas, Henrique ainda não está nos planos do técnico Enderson Moreira para o jogo deste sábado, às 14h30, no Mineirão, contra o Patrocinense. Desse duelo sairá o primeiro finalista do Troféu Inconfidência, que tem decisão marcada para quarta, dia 5/8, às 19h. Uberlândia e Boa fazem a outra semifinal no domingo, às 19h, em Uberlândia.

Henrique recebeu alta médica em 29 de junho, três dias depois depois do acidente de carro. No período em que ficou em casa, em reabilitação, ele fez atividades físicas mais leves. O volante de 35 anos só voltou a trabalhar na Toca da Raposa II em 20 de julho.


O acidente

O carro que Henrique dirigia, um modelo da Land Rover, caiu de uma altura de 200 metros em área próxima ao Mirante do Jatobá, no Parque Estadual do Rola Moça, na zona rural de Brumadinho. O acidente aconteceu por volta das 17h30.

Ao todo, 16 bombeiros participaram da operação, que durou cerca de cinco horas. Também havia militares e brigadistas do Parque Estadual do Rola Moça prestando assistência. A operação para salvar o jogador contou com descida de rapel. 
 
Em entrevista ao Superesportes no dia 27 de junho, Tiago Costa, capitão do Corpo de Bombeiros, disse que Henrique deu muita sorte ao escapar praticamente ileso do acidente.
 
“Foi uma operação de nível alto de dificuldade, sem dúvida. Chama atenção (Henrique ter saído com poucos ferimentos), porque a possibilidade de sair vivo e com poucas lesões de um acidente deste é realmente algo inesperado, é pequena”.


 
De acordo com o militar,  o nível de segurança do veículo evitou uma tragédia ainda maior. “A segurança do carro foi um fator relevante para ele não ter morrido”.