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Auxiliar explica mudanças de emergência em derrota do Cruzeiro para o Avaí

Denis Iwamura abriu mão de um dos zagueiros no decorrer do segundo tempo e viu o Leão matar o jogo com gols de contra-ataque

17/07/2021 19:25 / atualizado em 17/07/2021 21:56
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Auxiliar Denis Iwamura dirigiu a Raposa no revés para o Avaí
foto: Ramon Lisboa/EM D.A Press

Auxiliar Denis Iwamura dirigiu a Raposa no revés para o Avaí


A desorganização do sistema defensivo do Cruzeiro foi o ponto-chave para a vitória do Avaí por 3 a 0 no confronto deste sábado, no Mineirão, pela 12ª rodada da Série B. O time catarinense marcou os três gols em jogadas de contra-ataque: um de Marcos Serrato, aos 17 minutos do primeiro tempo, e dois de Renato, aos 24 e 35 da etapa final.


Especialmente nos gols de Renato, a retaguarda celeste estava desprotegida em razão de ter somente Rhodolfo como zagueiro de ofício. Minutos antes, o auxiliar Denis Iwamura, que substituiu Mozart Santos (suspenso), trocou Léo Santos por Wellington Nem. No intervalo, ele já havia mexido na primeira linha ao colocar o atacante Felipe Augusto na vaga do lateral-esquerdo Jean Victor, além de acionar Rômulo e Rafael Sobis nos lugares de Lucas Ventura e Claudinho. Em entrevista coletiva, o integrante da comissão técnica explicou as pretensões com as modificações e ressaltou que o empate chegou a estar próximo em uma cabeçada de Marcelo Moreno no travessão.


“Começamos o jogo melhores que o Avaí, criamos algumas chances, e num erro nosso, num lance de sorte deles, eles conseguiram marcar. Tivemos que alterar nossa estratégia, fizemos alterações no segundo tempo que, no meu modo de ver, melhoramos na partida. Criamos chances, colocamos bola no travessão, perdemos outro lance na pequena área, na situação em que a gente se encontra precisávamos ir pra vitória. Tentamos abrir o time com Wellington e Giovanni, continuamos ofensivos, mas infelizmente defensivamente tomamos dois contra-ataques que acabaram definindo o jogo”.

Denis Iwamura admitiu que o Cruzeiro não trabalhou essa formação “de emergência” nos treinamentos da semana na Toca da Raposa.  “Especificamente essa situação não treinamos. Temos circunstâncias no jogo que são situações de emergências. Consideramos uma situação de emergência para abrir um pouco mais o time e tentar ser mais ofensivo, indo para o tudo ou nada para empatar e virar. Infelizmente não deu certo”. 


Assim que Léo Santos deixou o campo, o lateral-direito Norberto e os volantes Ariel Cabral e Rômulo se revezaram ao lado de Rhodolfo. Consequentemente, o Avaí teve espaço no meio-campo e pôde trabalhar a bola no contragolpe para transformar um placar apertado em uma vitória elástica.

As escolhas equivocadas e o próprio rendimento ruim do time fazem com que a comissão técnica pense somente em alcançar uma melhor performance na sequência da competição, sem falar em briga contra o rebaixamento ou projetar cálculos para um dificil acesso. A Raposa está em 16º lugar, com 11 pontos em 12 jogos - duas vitórias, cinco empates e cinco derrotas -, e terá o Remo pela frente na próxima terça-feira, às 19h, no estádio Baenão, em Belém-PA.

“Nossa única e exclusiva preocupação agora é com a performance. Precisamos solucionar os problemas dentro do próprio time, voltar a jogar bem e ter reencontro com as vitórias. é jogo a jogo, nem olhando pra cima e nem olhando pra baixo, mas olhando internamente o que podemos melhorar e evoluir. Não pensamos em subir ou em zona de rebaixamento, e sim em fazer os ajustes e pensar no Remo”, concluiu Iwamura.

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