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Vice do Vasco cita SAF do Cruzeiro e garante que processo será diferente

A Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Cruzeiro é o modelo que não será seguido pelo Vasco, segundo vice-presidente geral do clube, Roberto Duque Estrada

25/03/2022 13:24 / atualizado em 25/03/2022 13:57
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Vasco garante acordo diferente do que foi fechado pelo Cruzeiro
foto: Rafael Ribeiro/Vasco

Vasco garante acordo diferente do que foi fechado pelo Cruzeiro


A Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Cruzeiro é o modelo que não será seguido pelo Vasco. Quem garante é o segundo vice-presidente geral do clube, Roberto Duque Estrada. A falta de transparência e o acordo com Ronaldo considerado lesivo à Raposa por conselheiros repercutiram em todo Brasil e levaram preocupação ao clube carioca.

"Não há nenhuma dificuldade da diretoria em ter transparência e apresentar o que for necessário para o Conselho se convencer de que é um bom negócio. Esse trabalho está sendo feito gradativamente, é isso que diferencia a SAF do Vasco da de outros clubes, principalmente a do Cruzeiro. Não está sendo feito de forma açodada, não está sendo feito às pressas", garantiu Duque Estrada.

"É claro que, numa negociação como essa, não dá para arrastar isso por seis meses, oito meses. Não vamos fazer às pressas, mas também não vamos retardar. Existe um momento de mercado, uma negociação, uma vontade detectada entre as pessoas, e a gente tem a responsabilidade de analisar isso", acrescentou.

No caso do Cruzeiro, o presidente Sérgio Santos Rodrigues comandou todo processo e não consultou ninguém do clube. Conselheiros e torcida só ficaram sabendo do acordo depois da assinatura do pré-contrato. 

"A aprovação dos conselheiros é uma sinalização muito positiva de que a grande maioria é favorável ao negócio. Mas é claro que, como frisamos, eles precisam conhecer os termos do negócio. Na próxima votação que tivermos, quando formos votar a aprovação efetiva da SAF, eu quero crer que o Conselho vai estar mais informado, mais preparado. Mas a perspectiva é a melhor possível, mostra que o vascaíno entendeu o quão bom para o Vasco será o negócio", disse o VP do Vasco.

No Vasco, a Assembleia Geral será convocada para que os sócios aprovem a decisão do Conselho para a constituição da SAF. Em seguida, será analisada a proposta vinculante da 777 Partners para compra de 70% das ações.

O Vasco quer vender 70% das ações da SAF por R$ 700 milhões investidos pela 777 Partners ao longo dos próximos anos. A empresa se propõe a lidar com o pagamento integral das dívidas do clube (cerca de R$ 700 milhões) e há ainda a possibilidade de investir na reforma de São Januário, que será alugado para os novos gestores por 50 anos em valor a ser definido. O clube carioca ainda pretende comercializar parte das ações futuramente, ficando com no mínimo 10%.






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