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Cruzeiro: STF mantém condenação de Itair em caso envolvendo Vicintin

No total, Itair Machado pagará 80 salários mínimos (R$ 96.960,00) à Justiça por ter cometido crimes de injúria e difamação contra Bruno Vicintin

10/06/2022 15:03 / atualizado em 10/06/2022 15:50
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Itair Machado foi condenado por crime contra Vicintin
foto: Montagens fotos EM DA PRESS

Itair Machado foi condenado por crime contra Vicintin

Por unanimidade, o plenário do Superior Tribunal Federal (STF) manteve a condenação de Itair Machado por injúria e difamação contra Bruno Vicintin. Ambos são ex-dirigentes do Cruzeiro. O órgão máximo da Justiça brasileira negou os embargos de declaração e determinou o trânsito em julgado do processo.

Itair foi condenado a cinco meses e dez dias de prisão. Contudo, por ser réu primário e por se tratar de crime de menor potencial, ele teve a pena substituída por multa de 20 salários mínimos. Ainda houve sanção estabelecida de 12 dias-multa - cada dia equivale a cinco salários mínimos (60 salários mínimos).

No total, Itair Machado pagará 80 salários mínimos: R$ 96.960,00. O dinheiro vai para a Justiça. Não cabe mais recurso. Agora, o processo retornará para o juizado especial e será encaminhado para a execução. Em torno de 70 dias, Itair Machado deve ser intimado para cumprir a pena. 

A informação do trânsito em julgado do processo foi publicada pelo site Deus me Dibre e confirmada pelo Superesportes.


O Caso  


Bruno Vicintin acionou a Justiça por entender que durante a passagem de Itair Machado pelo Cruzeiro, entre 2018 e 2019, o ex-vice-presidente de futebol usou o espaço que tinha na mídia para injuriá-lo e difamá-lo.

"Quando este senhor assumiu um cargo remunerado no Cruzeiro se preocupou em usar o cargo para me difamar e me caluniar, usou o espaço que tinha para mentir sobre mim e com isso ganhar tempo para causar tudo que causou de fato, desembocando em uma péssima gestão, muita coisa sem pé nem cabeça, pura gestão temerária que levou o clube ao caos", argumentou Bruno, em 2020.

Vicintin ocupou o cargo de vice-presidente de futebol do Cruzeiro entre setembro de 2015 e outubro de 2017.

Réu na Justiça



Wagner Pires de Sá é acusado de falsidade ideológica, apropriação indébita e formação de organização criminosa. Já Itair responde por lavagem de dinheiro, apropriação indébita, falsidade ideológica e formação de organização criminosa. 

Outro que está na mira da Justiça é Sérgio Nonato, acusado pelo Ministério Público de participar de organização criminosa e apropriação indébita.

Segundo o MPMG, o rombo nos cofres do clube na gestão de 2018/2019 foi estimado em R$ 6,5 milhões.

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