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Ronaldo a Tino Marcos: 'Muito adiantado para o Mineirão ser do Cruzeiro'

Jornalista disse que se encontrou com o Fenômeno, e o sócio majoritário do Cruzeiro SAF confirmou as negociações com o Gigante da Pampulha

07/07/2022 21:40 / atualizado em 07/07/2022 22:09
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Tino Marcos revelou uma conversa com Ronaldo sobre o Mineirão
foto: Reprodução/Charla Podcast

Tino Marcos revelou uma conversa com Ronaldo sobre o Mineirão


O jornalista Tino Marcos, ex-TV Globo, se encontrou com Ronaldo na festa do pentacampeonato, em 30 de junho, e o Fenômeno disse que as negociações para o Mineirão ser do Cruzeiro estão muito adiantadas.
Em entrevista ao Charla Podcast, no Youtube, nesta quinta-feira (7), Tino falou sobre a sua conversa com o sócio majoritário do Cruzeiro SAF.  

"O Cruzeiro está pegando o Mineirão. O Galo vai fazer um estádio. O América tem o Independência. O Cruzeiro vai fechar. Encontrei com o Ronaldo na festa do penta e ele falou que está muito adiantado para o Mineirão ser do Cruzeiro", disse Tino Marcos ao podcast.

Lloyd revelou conversas ao Superesportes


Na quarta-feira (6), em entrevista ao Superesportes Entrevista, o diretor comercial do Mineirão, Samuel Lloyd, revelou em primeira mão que a Minas Arena está aberta a compartilhar a gestão do estádio com o Cruzeiro SAF, gerido por Ronaldo.

Leia mais no site: https://mg.superesportes.com.br / https://uai.com.br

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Imagem: Ramon Lisboa/EM/DA

#Mineirão #MinasArena #Cruzeiro #Superesportes
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"Gestão compartilhada sempre foi o desejo da Minas Arena. Se a gente olhar para o plano de negócios da Minas Arena e que foi colocado pelo estado lá atrás, é intrínseco que a gente teria um operador máster no nosso estádio. A gente busca isso desde a origem", disse o executivo.
 
A declaração surge em meio a polêmicas envolvendo Cruzeiro e Minas Arena. No mês passado, Ronaldo - que comprou 90% das ações da Sociedade Anônima (SAF) do clube - se encontrou com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), para discutir a possibilidade de o clube administrar o estádio. A reunião, contudo, não foi bem vista por Lloyd, que cobrou participação da Minas Arena na mesa de debates.
 
Ao Superesportes, o dirigente lembrou, no entanto, que o processo para uma eventual transição é bastante complexo e reúne peculiaridades. "Se o Cruzeiro fosse o parceiro operador, ele teria que operar jogos do Cruzeiro e do Atlético. Ele não teria opção de dizer que o Atlético não jogará no Mineirão, por exemplo. O América, a mesma coisa", alertou.
 
"(O operador) Assume 100% das responsabilidades. Direitos e deveres do contrato de concessão. Ele tem que ter a manutenção corretiva. O Cruzeiro, quando vai jogar no Mineirão, aquele custo que olha é daquela partida, daquele dia (...) O que você assume de responsabilidade quando você é um operador master é fazer o dia a dia funcionar", explicou.

'Assunto para agora'

 
Para 2022, Cruzeiro e Minas Arena estão próximos de fechar um acordo para bloquear datas dos jogos até o fim da temporada. Um eventual acordo de gestão compartilhada, portanto, passaria a ser negociado para 2023. Lloyd acredita que as negociações, caso de fato avancem, precisam começar já neste semestre.

"Esse é um assunto para o segundo semestre (de 2022). É para agora. Se há interesse por parte do Cruzeiro... Nós somos gestores de um contrato público. Se há interesse do Cruzeiro, e a gente já declara que do nosso lado sempre houve o interesse de ter operadores", garantiu o dirigente. 
 
Em 13 de maio, a SAF formalizou a criação de uma diretoria executiva. Nomeado como diretor de operações, Enrico Ambrogini, que ocupava o mesmo cargo no Valladolid, outro clube de Ronaldo na Espanha, ficou com a responsabilidade de tratar a operação de estádio. 

Contrato entre Minas Arena e Mineirão

 
A Minas Arena é o consórcio formado pelas empresas de engenharia Construcap, Egesa e HAP e administra o Gigante da Pampulha desde 2010, ainda durante as obras de modernização para a Copa do Mundo do Brasil, realizada em 2014.

Como a reportagem mostrou em 4 de abril, o governo de Minas Gerais já repassou à concessionária, desde 2013, mais de R$ 1 bilhão pelo contrato de reconstrução e administração do Mineirão. 
 
A Minas Arena ainda será remunerada pelos cofres públicos por um longo período. De acordo com o contrato, o Estado mineiro gratificará a empresa todo mês durante o tempo de vigência da concessão: 27 anos - esse prazo pode ser prorrogado para 35 anos.



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