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Chelsea vê futuro cada vez mais incerto com sanções contra Abramovich

Clube londrino já perdeu patrocinadores, não pode vender ingressos, contratar ou renovar contratos. Situação preocupa técnico

11/03/2022 20:05
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Vista do Stamford Bridge, estádio do Chelsea: perda de receita com sanções a Roman Abramovich
foto: Justin Tallis/AFP

Vista do Stamford Bridge, estádio do Chelsea: perda de receita com sanções a Roman Abramovich


O treinador do Chelsea, Thomas Tuchel, admitiu que o clube enfrenta um futuro incerto, correndo o risco de não poder cumprir com seus compromissos financeiros devido às sanções impostas a seu proprietário, o milionário russo Roman Abramovich.

O clube londrino, atualmente na terceira colocação do Campeonato Inglês, derrotou na última quinta-feira o Norwich, horas depois de os bens de Abramovich serem congelados por decisão do governo britânico como consequência da invasão da Rússia na Ucrânia.

Devido às sanções, o Chelsea não pode vender ingressos em Stamgord Bridge, nem contratar, transferir ou renovar contratos de jogadores, sendo que alguns dos principais nomes do elenco têm vínculo com o clube somente até o final da temporada, como é o caso de Cesar Azpilicueta, Antonio Rüdiger e Andreas Christensen. "Esta situação não vai desaparecer. Talvez amanhã volte a mudar, mas não vai desaparecer", reconheceu Tuchel.

Outro ponto que está dificultando a vida o Chelsea é a perda de patrocinadores. O último a romper seu contrato com o clube foi a companhia de telefone Three, cujo logo na camisa pode ser substituído pelo símbolo da paz no jogo contra o Newcastle, no próximo domingo. "Sempre podemos enviar uma mensagem de paz", disse o treinador.

Segundo algumas informações, a fornecedora de material esportivo Nike também está estudando romper seu contrato com o clube. Por sua vez, o Trivago informou que seria favorável a uma "mudança de proprietário" e que "apoiaria o clube nesse processo".

Segundo o especialista em economia do futebol Kieran Maguire, os gastos do clube são de mais de 33 milhões de euros mensais. Embora o caixa ainda não esteja ameaçado, a situação pode se complicar, mesmo que o governo e a Premier League monitorem a situação.

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