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Ministro da França se desculpa por caos na final da Liga dos Campeões

Ministro do Interior, Gérald Darmanin, admitiu falha na organização no Stade de France na chegada do público, o que causou confusão e atraso

28/06/2022 19:36
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Gérald Darmanin admitiu falhas na organização da final da Liga dos Campeões
foto: Geoffroy Van der Hasselt/AFP

Gérald Darmanin admitiu falhas na organização da final da Liga dos Campeões


 
O ministro do Interior da França, Gérald Darmanin, pediu desculpas nesta terça-feira pelo caos registrado durante a final da Liga dos Campeões da Europa entre Real Madrid e Liverpool no dia 28 de maio, em Paris.


A decisão da principal competição europeia de clubes, que terminou com a vitória do Real Madrid por 1 a 0, foi marcada por cenas de tensão, uso de gás lacrimogêneo por parte da polícia e roubos antes e depois do jogo.

A promotoria de Bobigny, ao nordeste de Paris, indicou nesta terça-feira que os torcedores ingleses e espanhóis apresentaram 80 denúncias por roubos e violência. Para receber tais queixas, o governo francês disponibilizou suas embaixadas na Espanha e no Reino Unido.

As imagens, que circularam em todo o mundo, geraram uma onda de indignação na França, onde o Senado interrogou Darmanin e outros responsáveis franceses, e na Uefa, que também investiga os incidentes.

Torcedores do Liverpool tiveram problemas para acessar o Stade de France
foto: Thomas Coex/AFP

Torcedores do Liverpool tiveram problemas para acessar o Stade de France



"Peço desculpas a todos aqueles que sofreram com essa má gestão", acrescentou o ministro, em referência aos torcedores do Liverpool, contra quem a polícia lançou gás lacrimogêneo nos arredores do estádio de Saint-Denis.

Darmanin ressaltou que os jogos seguintes no estádio não registraram distúrbios após a mudança na organização, sobretudo em relação aos roubos. "Se alguma coisa falhou no Stade de France, foi a luta contra a delinquência", acrescentou.

Desde a noite da final, o ministro francês tinha atribuído as cenas de caos aos torcedores do Liverpool, já que, segundo disse então, entre "30 mil e 40 mil" estavam sem ingressos ou com bilhetes falsos.


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