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Técnico do Athletic comenta provocação de Sassá: 'Malandro da bola'

Jogador do Esquadrão de Aço provocou a torcida do Atlético e ironizou reclamações de Hulk na partida de ida da semifinal do Campeonato Mineiro

17/03/2023 19:06 / atualizado em 17/03/2023 19:23
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Roger Silva comentou provocação de Sassá
foto: Leandro Couri/E.M/D.A Press

Roger Silva comentou provocação de Sassá


O técnico Roger Silva comentou a postura do atacante Sassá de provocar a torcida do Atlético e ironizar as reclamações de Hulk contra a arbitragem na vitória do Athletic por 1 a 0, no domingo (12), em São João del-Rei, pelo jogo de ida da semifinal do Campeonato Mineiro. Para o comandante do Esquadrão de Aço, o ex-jogador do Cruzeiro é "malandro da bola" e tem a experiência de "mexer com a cabeça" do adversário.

"A gente sabe também que toda vez que o Hulk é provocado ele dá uma resposta. Ele manifesta ali um sentimento, não de raiva, mas de frustração. O Sassá é um cara malandro. Malandro de bola. Um cara jogador, que tem experiência de mexer com a cabeça e tirar um cara como o Hulk do sério, o que não é fácil", disse o treinador. 

Hulk se irritou com Sassá e respondeu as provocações. "Teve um ali que jogou no Cruzeiro, mas eu não sei o nome dele. Qual o nome dele? Ele não tinha nada a ver com a conversa e veio me mandar baixar a bola. Na moral, qual o nome dele? Sassá, olha meus vídeos depois e minha história". 

Pelo Cruzeiro, Sassá foi bicampeão estadual em 2018 e 2019 e venceu a Copa do Brasil de 2018. Em quatro temporadas no clube, jogou 92 partidas e marcou 20 gols.

No Athletic, o centroavante disputou dez jogos, anotou um gol e contribuiu com uma assistência. Ao longo da carreira, também atuou por Botafogo - time que o revelou -, Oeste, Náutico, Coritiba, Marítimo de Portugal e CSA.

Provocações em campo


Para Roger Silva, as provocações dentro de campo são normais, mas fora das quatro linhas não deve existir rivalidade. "Eu acho que isso fica no campo. Se não falar de família, mulher e filhos, o jogo tem seus momentos, pé na bola, competitividade, uma falta, uma provocação. Mas eu acho que é o seguinte, o recado que eu sempre deixo: apitou, acabou".

Roger reforçou que a característica de violência dentro do esporte tem que acabar. "Teve um princípio de confusão, eu discordo. Isso é feio. Essa marca (violência) no futebol nacional, que a gente vê nos estaduais, de acabar o jogo e ter uma briga, isso é feio. Tem que valorizar, venceu ou perdeu, respeita. Chora quando tem que chorar, sorri quando tem que sorrir. A gente precisa entender que fica no campo. Nós não somos inimigos, somos adversários. Isso precisa ficar bem claro no futebol brasileiro".


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