Torcedora do Atlético, Myrza Guimarães é vizinha do Independência e foi 'barrada' pelo América
Em mais uma repercussão da história que envolve dona Myrza Guimarães, América e Independência, a Brahma convidou a torcedora do Atlético para acompanhar o segundo jogo da final do Campeonato Mineiro no camarote da empresa no Mineirão.
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Tratada como "convidada especial" da marca de cerveja, Myrza Guimarães poderá levar um acompanhante para o camarote no domingo, 9 de abril, na partida decisiva entre América e Atlético. Um destes times levantará a taça do Estadual no Mineirão.
A idosa foi convidada pelo Atlético para assistir o primeiro jogo da decisão no Independência, mas em contato com o Superesportes, Myrza disse que não irá ao camarote.
A atleticana tem planos de assistir em casa ao primeiro jogo da final do Estadual, onde ela recebe costumeiramente sua turma de amigos. Sem opção de acompanhar pela janela, ela instalará uma televisão no local e não irá ao Horto pois "tomou ódio do estádio".
A atleticana tem planos de assistir em casa ao primeiro jogo da final do Estadual, onde ela recebe costumeiramente sua turma de amigos. Sem opção de acompanhar pela janela, ela instalará uma televisão no local e não irá ao Horto pois "tomou ódio do estádio".
O duelo de ida da decisão entre América e Atlético será disputado neste sábado (1/4), às 16h30, no Independência. O segundo jogo estava previsto para 8 de abril (sábado), mas terá de ser remarcado provavelmente para domingo, dia 9, por causa do compromisso do Galo na quinta-feira (6), contra o Libertad do Paraguai, pela Copa Libertadores.
História de Myrza
Imagine ser barrada de assistir aos jogos do time do coração de dentro de sua própria casa. Qual seria sua reação? Vizinha do Independência, Myrza Guimarães, de 69 anos, costumava ver as partidas do Atlético no estádio de uma janela em seu terraço. Até essa quarta-feira (29/3), quando o América colocou uma placa em frente ao local.
A 'novidade' causou revolta na aposentada, ex-analista de sistemas, que ficou bastante conhecida pela forma efusiva como acompanha o Galo e por suas interações com jogadores e técnicos.
"Eu acho surreal você chegar na janela e dar de cara com isso. É difícil, viu. E foi sem diálogo nenhum. Ninguém nunca me procurou para conversar. 'No dia de jogo entre Atlético e América, dá para a senhora não vir na janela?', nada. A primeira vez foi nessa sutileza".
"Botaram um 'trem surreal', escrito decacampeão. Que po... é essa? Olha a quantidade de espaços que têm para lá, cheios de árvores. Adivinha por que eles não botaram lá e botaram aqui? Para você ter ideia do tanto que eu os incomodo", complementou.