O clássico foi encerrado aos 44 minutos do segundo tempo pelo árbitro Leandro Pedro Vuaden após várias bombas serem atiradas para dentro do gramado. Após a decisão da arbitragem, a temperatura subiu. Dentro e fora do estádio.
Primeiro conflito na Vila
Nas arquibancadas, enquanto os jogadores do Santos tentavam descer para o vestiário e eram inibidos por mais bombas, a Polícia Militar entrou em conflito com integrantes de uma das torcidas organizadas do peixe.
Elenco do Santos tentou descer para o vestiário, mas mais uma bomba foi atirada no gramado pic.twitter.com/NDxjdQz4a4
%u2014 Bruno Lima (@unollima) June 22, 2023
Nos arredores da Vila Belmiro, os torcedores que já haviam deixado o estádio iniciaram protestos contra o time e a diretoria. Garrafas de vidro e pedras foram arremessadas contra a corporação.
Para controlar a situação, a PM recorreu às bombas de gás lacrimogêneo.
Os efeitos dessas bombas não demoraram para afetar quem ainda estava nas arquibancadas. Crianças e pessoas de idade precisaram ser atendidas por médicos e bombeiros.
PM e torcida iniciam novo confronto
Decididos a seguir com os protestos, os torcedores se posicionaram e tentaram um novo ataque contra a PM por meio da Rua Antônio Malheiros Júnior - atrás da estátua do Zito.
A resposta da polícia foi imediata. Novas bombas de gás lacrimogêneo foram atiradas contra os torcedores.
Na sequência, o Caveirão do Choque dispersou o grupo de santistas com jatos de água.
Novo conflito entre policiais militares e torcedores do Santos do lado de fora da Vila Belmiro pic.twitter.com/qBevQLWojH
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Todas as ruas que dão acesso ao estádio foram fechadas pelos policiais até que o ônibus com os jogadores do Santos deixassem o vestiário.
No trajeto rumo ao CT Rei Pelé, o veículo foi escoltado por um forte esquema de segurança da PM.
Marcas no gramado
O gramado da Vila Belmiro ficou danificado por conta das bombas que foram arremessadas.
Depois do jogo, o Superesportes teve acesso ao campo e encontrou diversos buracos dentro da área que era defendida pelo goleiro Cássio no início dos protestos.