Passado o êxtase pela emocionante classificação à Série A com vitória de virada sobre a Ponte Preta, chegou a hora da diretoria do Sport calcular os prejuízos causados pelos danos feitos por torcedores à llha do Retiro. Na festa, houveram diversos locais onde houve depredação do patrimônio do clube,ao menos é o que indica o vice-presidente patrimonial do Sport, Otávio Coutinho, que se mostrou insatisfeito com a postura dos torcedores.
“O prejuízo é mais moral que financeiro. Esses jogos, todos esses títulos que tem muita torcida, existem esses vandalismos. Pois esse pessoal, se tá triste, quebra pela tristeza, e se está alegre, quebra porque está alegre, mas o Sport tem que absorver essa situação, afinal, a polícia não tem o que fazer. No banheiro, por exemplo, a polícia não tem como entrar, aí eles quebram tampa de privada, mas, no fim, é um prejuízo que revolta, porque é a torcida do Sport. Se fosse a torcida adversária, a gente entenderia que está revoltada porque o time perdeu, mas a do Sport?”.
Sobre o alambrado, parte mais custosa dos danos causados ao estádio na comemoração, o dirigente coloca que ele cumpriu sua função de tentar dar segurança ao gramado. Por isso, com a invasão do campo após o apito final que decretou a promoção do Sport à Primeira Divisão e a consequente invasão, a estrutura acabou danificada. Porém, ainda não há estimativa dos prejuízos financeiros.
“O alambrado já é uma coisa que dependendo da parte danificada, é o que importa mais dinheiro, mas de repente, o pessoal da segurança acha que o alambrado foi uma maneira até de se proteger do tumulto, mas ainda não levantei, pois ainda tenho que ver a parte de alambrado e alvenaria do local.”